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SPED: EFD-PIS/Cofins exige maior qualidade das informações enviadas ao Fisco

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Nos últimos anos, as empresas brasileiras têm lidado com diversas transformações, ocasionadas pelo Projeto Sped. Apesar das dificuldades, a grande maioria adaptou-se bem, remodelando seus processos internos e cumprindo plenamente as novas exigências do Fisco. Porém, mais um grande desafio se aproxima: a EFD-PIS/Cofins, que é a etapa mais complexa do Projeto Sped.

A nova obrigação exige um detalhamento mais rigoroso para identificação dos itens presentes na nota fiscal. Ou seja, é preciso informar se o item refere-se a uma mercadoria para revenda, matéria-prima, embalagem, produto em processo, material de uso e consumo, ativo imobilizado, serviços entre outros.

Um dos setores que mais sofrerá com a EFD-PIS/Cofins é o de varejo, que lida com centenas, ou até milhares, de itens dentro de uma mesma nota. Ou seja, além das dificuldades normais de implementação completa dos sistemas, os contribuintes terão que ter mais atenção à qualidade das informações transmitidas ao Fisco.

Fora o fato de a multa por mês de atraso na entrega dos documentos ser de R$ 5 mil, se um produto estiver classificado incorretamente, a companhia pode perder capital e pagar tributos que não deveria.

Tudo isso mostra a importância de as empresas possuírem sistemas eficientes para a EFD-PIS/Cofins, que tratem da informação de forma confiável e que estejam sempre de acordo com a legislação vigente. Para aquelas que ainda relutam em adquirir software para o tratamento das informações, o tempo está acabando. Quem começou o processo de adaptação agora já está atrasado.


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