Abrir uma empresa exige mais do que uma boa ideia, é preciso muita dedicação e cuidado com a parte financeira. De acordo com uma pesquisa recente do Sebrae SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 46% das pequenas empresas vão à falência antes de completarem o segundo ano de vida. Dentre uma das causas para uma mortalidade tão alta é a falta de preparação ou experiência do empreendedor na área financeira.
Para fugir desses 46%, é essencial gerir bem os negócios, o que exige planejamento das finanças e controle de pessoal.
Um dos pontos mais importantes da finança envolve o fluxo de caixa. Esse item diz respeito ao controle, equilíbrio e destino do que entra e sai de sua empresa. O fluxo bem feito é aquele que faz investimentos saudáveis ao mesmo tempo em que está antenado com novas oportunidades e imprevistos que envolvem o negócio.
A partir de um fluxo de caixa bem feito, a empresa passa a ter uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões.
Com base em períodos anteriores, é possível o empreendedor projetar receitas e despesas futuras, o que torna a vida da empresa mais dinâmica e cheia de possibilidades. Caso algum imprevisto aconteça, é possível remanejar verbas e contar com futuras entradas de capital.
A composição do fluxo de caixa pode variar bastante, mas as informações devem ser estruturadas diariamente e de forma acumulada, informando os recebimentos, pagamentos e o saldo, ao longo do tempo. Caso a empresa esteja gastando demais, é provável que o saldo acumulado no fluxo de caixa esteja negativo, e isso pode estar acontecendo por vários fatores.
Por isso, é importante o auxilio de um contador caso o empreendedor não esteja familiarizado com os números ou práticas de gestão.