Com a crise do coronavírus, tornou-se necessária a adaptação de diversas empresas à atual conjuntura. Com isso, alguns colaboradores passaram a atuar em home office, enquanto outros foram afastados.
Felizmente, para os que ficaram desempregados por causa da pandemia, algumas ferramentas na Internet têm sido boas aliadas para os que buscam recolocação no mercado. O LinkedIn, enquanto rede social de negócios, fez bem o seu papel e conectou centenas de profissionais as empresas.
LinkedIn conta com influenciadores digitais
Durante um tempo, a plataforma se limitou ao armazenamento de currículos e raramente era usada de forma incisiva pelos usuários quando se tratava de busca por oportunidades. Há algum tempo, novos recursos foram adicionados e hoje o LinkedIn conta até com influenciadores digitais.
Esses influenciadores compartilham suas experiências e produzem conteúdos voltados para suas respectivas áreas de formação, promovendo troca de informações e ajudando outros profissionais que atuam na mesma área. Os usuários com o poder de influência ganham ao lado do nome um selo de verificação, com o sufixo “In” e, assim, ganham destaque na rede social.
Profissionais passaram a divulgar rotina de trabalho
Embora seja voltada para o mundo corporativo, muitos profissionais usam a rede de forma descontraída, mas sempre mantendo a ética. É possível ver postagens sobre diversos assuntos, como situações inusitadas no home office e participações especiais de filhos ou pets durante uma reunião digital. E, assim, fica muito mais fácil fazer o famoso networking.
Durante o isolamento, virou recorrente profissionais em home office divulgarem sua rotina e postarem sobre formas de manter a produtividade em um momento tão atípico. Enquanto isso, outras campanhas e desafios eram levantados e fizeram a rede ganhar funções mais interativas e dinâmicas.
Usuários da rede passaram a compartilhar currículos
Como no ápice da crise do Covid-19, algumas empresas passaram a divulgar listas de colaboradores que foram desligados. Profissionais de diversas áreas se mobilizaram para compartilhar o perfil e o currículo dessas pessoas na intenção de divulgar suas experiências e conquistas profissionais, a fim de garantir a visibilidade de outras empresas.
Essa iniciativa dos usuários da rede incentivou os amigos Paulo Silva e Rodrigo Chiesa a criar o site “adoteumcv”. Nele os recém-desempregados cadastram seus currículos em uma planilha e aguardam a adoção de um voluntário, que divulgará seu perfil profissional nas redes sociais.
Também ocorre o compartilhamento no LinkedIn e com o crescimento do uso da rede, as publicações se propagam com facilidade, o que aumenta a oportunidade de recolocação das pessoas que cadastraram seus currículos.
Atualmente, o projeto “adoteumcv” já conta com parceria de diversas empresas que prometem melhorar o currículo, realizar traduções para o inglês e fazer atualizações no LinkedIn, deixando o perfil do profissional mais atraente para os recrutadores.
Filtro no Instagram também ajuda na busca por currículos
O Instagram — uma das redes mais usadas durante a pandemia — também compartilhou da iniciativa do LinkedIn: foi criado um filtro, por meio do Story, que indica que a pessoa que usa este filtro está em busca de um emprego, permitindo o alcance de ainda mais pessoas. Centenas de profissionais conseguiram recolocação com a ajuda do projeto, que começou com uma iniciativa de empatia e solidariedade.
Por Gabrielly Ferraz.