
A aprovação da Reforma Tributária levantou uma série de dúvidas entre empreendedores, especialmente aqueles que fazem parte do Simples Nacional. Afinal, o regime é conhecido por ser mais prático e acessível para micro e pequenas empresas, mas com tantas mudanças anunciadas, é natural se perguntar: será que as regras também vão mudar para esse modelo?
De um lado, o discurso oficial promete simplificação e mais justiça na cobrança de impostos. De outro, muitos empresários temem que as alterações acabem aumentando custos ou trazendo novas obrigações.
Nesse cenário, compreender os impactos da Reforma é fundamental para manter o controle do negócio e planejar o futuro sem surpresas desagradáveis.
Ao longo deste artigo, vamos explicar de forma clara o que muda no Simples Nacional, mostrando como essas alterações podem afetar diretamente o dia a dia das pequenas empresas e quais pontos merecem atenção desde já. Acompanhe!
O que muda na prática para quem está no Simples Nacional?
Para quem já utiliza o Simples Nacional, a Reforma Tributária não traz o fim do regime, mas algumas adaptações importantes.
Hoje, segundo dados mais recentes da Receita Federal (2024), o sistema abrange 23,4 milhões de contribuintes, sendo 16 milhões microempreendedores individuais (MEI). Ou seja, qualquer mudança nesse regime tem impacto direto em boa parte das pequenas empresas do país.
Na prática, os negócios continuarão recolhendo tributos de forma unificada pelo DAS (Documento de Arrecadação do Simples), mas agora com a inclusão da CBS e do IBS, os novos impostos que substituirão PIS, Cofins, ICMS e ISS.
Isso significa que o formato simplificado permanece, o que é uma boa notícia para quem depende da agilidade e previsibilidade desse regime.
Por outro lado, surge uma novidade: a empresa poderá escolher se mantém o recolhimento integral no Simples ou se migra apenas o pagamento da CBS e do IBS para o regime “fora do DAS”. Essa alternativa pode ser interessante para negócios que têm muitos custos tributáveis e, portanto, poderiam se beneficiar do crédito de impostos, algo que hoje não é possível no Simples.
Outro ponto relevante é o período de transição, que será gradual até 2033. Ou seja, os novos tributos entram aos poucos, enquanto os antigos vão sendo reduzidos de forma escalonada.
Em resumo, o que muda é que o Simples Nacional se adapta à nova realidade tributária, preservando sua essência, mas oferecendo novas opções para quem quiser buscar mais eficiência fiscal. A escolha entre permanecer 100% no DAS ou migrar parcialmente dependerá do perfil de cada negócio, dos seus custos e da sua estratégia de crescimento.
Quais são os impactos da Reforma Tributária nas micro e pequenas empresas?
Quando falamos em Reforma Tributária, é natural pensar nos efeitos para grandes corporações. No entanto, o impacto para micro e pequenas empresas também é significativo, já que a maioria delas está enquadrada no Simples Nacional.
Em primeiro lugar, é preciso destacar que a promessa de simplificação beneficia todos os portes de empresas. Ter menos tributos e regras mais claras reduz a burocracia e ajuda no dia a dia do financeiro.
Por outro lado, algumas empresas podem sentir no caixa o aumento da carga tributária, especialmente no setor de serviços, onde as alíquotas tendem a ficar mais altas.
Outro impacto relevante é na formação de preços. Com novos impostos, muitas empresas precisarão rever contratos e reajustar valores para não comprometer a margem de lucro. Essa necessidade de adaptação exige atenção tanto de quem vende quanto de quem compra, já que as mudanças podem gerar negociações mais frequentes.
Além disso, a transição até 2033 traz um desafio extra: será preciso acompanhar de perto cada etapa da substituição dos tributos atuais por CBS e IBS. Empresas que não se planejarem correm o risco de se perder nesse processo e tomar decisões precipitadas.
Ou seja, os impactos da Reforma podem variar entre ganhos com a simplificação e riscos de aumento de custos. Por isso, se preparar desde já é fundamental para manter a competitividade e evitar surpresas no fluxo de caixa.
Como as empresas do Simples Nacional podem se preparar para a Reforma?
Diante das mudanças que virão com a Reforma Tributária, a preparação é fundamental para que micro e pequenas empresas não sejam surpreendidas no caixa. Algumas ações práticas podem fazer toda a diferença:
- Acompanhe as mudanças de perto: entender cada etapa da transição até 2033 evita erros e garante mais previsibilidade financeira.
- Simule diferentes cenários: use projeções para avaliar como a CBS e o IBS podem impactar seus custos e margens de lucro.
- Revise contratos e preços: prepare-se para renegociar valores e ajustar a política comercial de forma estratégica.
- Invista em tecnologia de gestão: sistemas atualizados ajudam a calcular tributos corretamente e reduzem riscos de falhas.
- Capacite a equipe interna: RH e financeiro precisam estar preparados para aplicar as novas regras no dia a dia.
- Planeje com antecedência: empresas que se organizam antes conseguem transformar a mudança em oportunidade de crescimento.
Em outras palavras, quem se antecipar à Reforma terá mais tranquilidade para atravessar a transição e mais condições de manter a competitividade no mercado.
E agora, qual o próximo passo?
A Reforma Tributária marca um momento histórico no sistema fiscal brasileiro e, embora traga simplificação, também exige atenção especial das empresas.
Para quem está no Simples Nacional, a boa notícia é que o regime continuará existindo, mas com adaptações importantes, como a inclusão da CBS e do IBS e a possibilidade de escolher entre manter o recolhimento simplificado pelo DAS ou optar por um modelo híbrido.
É importante que micro e pequenas empresas acompanhem cada etapa da transição, revisem contratos, simulem cenários e, acima de tudo, invistam em tecnologia que traga segurança e clareza na gestão.
O ERP Nasajon já implementou as adequações necessárias para a Reforma Tributária. Emissão de notas com os novos tributos, cálculo automatizado, simulações comparativas e um roadmap contínuo já estão disponíveis, garantindo que sua empresa esteja sempre alinhada às mudanças.
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FAQ – O que muda no Simples Nacional com a Reforma Tributária
1. O Simples Nacional vai acabar com a Reforma Tributária?
Não. O regime continuará existindo, mas será ajustado para incluir a CBS e o IBS dentro do recolhimento unificado do DAS.
2. O que muda na prática para quem está no Simples?
As empresas poderão escolher entre manter o recolhimento integral pelo DAS ou optar por recolher CBS e IBS fora dele, dependendo do perfil e da estrutura de custos.
3. Haverá aumento de carga tributária para pequenas empresas?
Depende do setor. Negócios de serviços podem sentir aumento nas alíquotas, enquanto outros podem se beneficiar da simplificação.
4. Como o Simples será adaptado durante a transição até 2033?
A substituição dos tributos antigos será feita gradualmente, permitindo que as empresas se ajustem aos poucos.
5. Como o ERP da Nasajon ajuda as empresas do Simples?
Ele já calcula automaticamente os novos tributos, faz simulações de cenários e mantém o sistema atualizado conforme o cronograma da reforma.