
A reforma tributária trouxe muitas expectativas e também algumas incertezas para as pequenas empresas. Isso porque a mudança promete simplificar o sistema de impostos, mas, ao mesmo tempo, gera dúvidas sobre o que realmente vai mudar no dia a dia, especialmente para aquelas enquadradas no Simples Nacional.
O cenário empresarial mostra bem a importância dessa discussão. De acordo com o Mapa de Empresas do governo, o primeiro quadrimestre de 2025 registrou 1.815.912 novas empresas abertas, um crescimento de 24,4% em relação ao mesmo período de 2024.
Além disso, o relatório aponta que o Brasil conta atualmente com 23,2 milhões de empresas ativas, considerando matrizes, filiais e MEIs. Nesse cenário, 93,6% são microempresas ou empresas de pequeno porte.
Com um contingente tão representativo da economia, entender as mudanças e se antecipar a elas não é apenas uma questão de organização, mas sim uma estratégia para garantir previsibilidade financeira, ajustar preços de maneira correta e manter a competitividade no mercado.
Neste artigo, vamos explorar os principais desafios da reforma para pequenas empresas e mostrar caminhos para enfrentar esse período de transição com eficiência.
O que muda com a reforma tributária para pequenas empresas?
A reforma tributária traz mudanças importantes no sistema de impostos brasileiro para pequenas empresas.
O objetivo central é simplificar, unificando tributos que antes eram cobrados de forma separada, como PIS, Cofins, ICMS e ISS. No lugar deles, surgem dois novos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de responsabilidade federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), que será administrado por estados e municípios.
Na prática, isso significa que as empresas terão um sistema mais unificado e transparente.
Para quem está no Simples Nacional, a boa notícia é que o regime não será extinto. Ele continuará existindo como uma opção simplificada, mas será ajustado para incluir a CBS e o IBS dentro do recolhimento feito pelo DAS (Documento de Arrecadação do Simples).
Além disso, haverá espaço para escolha. Algumas empresas poderão manter o recolhimento integral no Simples, enquanto outras terão a chance de recolher a CBS e o IBS fora do DAS. Essa segunda alternativa pode ser vantajosa para quem tem muitos custos com insumos e consegue aproveitar créditos tributários, algo que hoje não é possível dentro do Simples.
Por fim, é importante lembrar que a transição será gradual, estendendo-se até 2033. Isso dá às pequenas empresas tempo para se adaptar, rever contratos, ajustar preços e se organizar financeiramente.
Ou seja, a mudança não acontece de uma vez, mas acompanhar cada fase será essencial para não perder o controle sobre o caixa.
Principais desafios da reforma tributária para pequenas empresas
Embora a proposta da reforma tributária traga a promessa de simplificação, para as pequenas empresas a adaptação pode não ser tão simples assim. Isso porque o impacto varia de acordo com o setor de atuação, a estrutura de custos e até a forma como cada negócio organiza suas finanças.
Entre os principais desafios estão:
- Possível aumento da carga tributária: setores como o de serviços podem sentir mais impacto, já que a alíquota tende a ser maior que a atual.
- Pressão sobre a margem de lucro: com impostos mais altos, revisar preços e contratos passa a ser uma necessidade constante.
- Transição gradual até 2033: a substituição de tributos antigos por CBS e IBS acontecerá aos poucos, o que pode gerar confusão se não houver acompanhamento próximo.
- Gestão financeira mais complexa: empresas que ainda dependem de controles manuais correm risco de erros e inconsistências nos cálculos.
- Capacitação de equipes internas: times de financeiro e administrativo precisarão entender e aplicar as novas regras no dia a dia.
Em outras palavras, a reforma pode representar avanços, mas exige atenção, planejamento e organização para que a mudança não se transforme em um problema para o caixa da empresa.
Como pequenas empresas podem se preparar para a reforma tributária
A chegada da Reforma Tributária exige das pequenas empresas uma postura mais estratégica. Embora o Simples Nacional continue existindo, ele passará por ajustes para se alinhar ao novo modelo.
Isso significa que, mesmo sem mudanças radicais no formato de recolhimento, as PMEs precisarão se organizar para lidar com novos cálculos, rever contratos e adotar ferramentas que tragam mais clareza na gestão.
Algumas ações práticas podem ajudar nesse processo:
1. Acompanhe as mudanças legais
Entenda o calendário de implementação e as regras de cada etapa, garantindo que sua empresa esteja sempre em conformidade.
2. Faça simulações financeiras
Avalie como diferentes cenários podem afetar custos e margens. Esse exercício dá previsibilidade e permite ajustes planejados.
3. Revise contratos e precificação
Atualize cláusulas de reajuste e prepare-se para negociar com clientes e fornecedores de forma clara e estratégica.
4. Invista em tecnologia de gestão
Sistemas automatizados reduzem erros, agilizam cálculos e oferecem relatórios que apoiam decisões importantes.
5. Capacite sua equipe
Treine o time de financeiro e administrativo para lidar com as novas regras com confiança, reduzindo riscos de falhas.
6. Planeje com antecedência
Não espere que a mudança seja imposta para agir. Antecipar-se garante mais controle e segurança durante a adaptação.
Se preparar para a reforma é uma forma de transformar um cenário de incerteza em uma oportunidade para fortalecer a gestão e garantir estabilidade no futuro.
Como a Nasajon pode ajudar sua empresa a se adaptar
Enfrentar as mudanças da Reforma Tributária pode parecer desafiador, mas com o apoio certo esse processo se torna mais simples e seguro. É justamente aqui que a Nasajon se posiciona como parceira estratégica das pequenas e médias empresas.
O ERP Nasajon já foi atualizado para atender às novas exigências fiscais, o que garante que sua empresa continue operando com tranquilidade.
Além da tecnologia, você também conta com o suporte especializado da equipe Nasajon, que acompanha de perto a adaptação e garante que a transição seja feita sem complicações.
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FAQ – Impacto da Reforma em pequenas empresas
1. A Reforma Tributária afeta pequenas empresas do mesmo jeito que as grandes?
Afeta sim, mas de forma diferente. Embora traga simplificação, pequenas empresas precisarão ajustar contratos, revisar preços e se organizar financeiramente.
2. O Simples Nacional vai mudar para micro e pequenas empresas?
Não será extinto, mas passará a incluir os novos tributos CBS e IBS. Algumas empresas poderão optar por recolher parte dos impostos fora do DAS.
3. Quais são os maiores desafios para pequenas empresas?
Gestão financeira mais complexa, aumento potencial da carga tributária, transição gradual até 2033 e necessidade de tecnologia atualizada.
4. Como pequenas empresas podem se preparar?
Acompanhando as mudanças legais, simulando cenários, investindo em tecnologia e capacitando suas equipes.
5. Qual é o papel do ERP Nasajon nesse processo?
O ERP da Nasajon simplifica a adaptação, automatizando cálculos, atualizando regras fiscais e garantindo controle durante toda a transição tributária.