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Impostos extintos pela reforma tributária: como isso afeta o seu financeiro?

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O fim de impostos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS transforma toda a rotina financeira das empresas. Afinal, com a entrada da CBS e do IBS, o cálculo dos impostos será diferente, afetando diretamente preços, contratos, fluxo de caixa e planejamento fiscal.

A Reforma Tributária está transformando a maneira como as empresas lidam com seus impostos. Com o novo modelo, diversos tributos serão substituídos por dois principais: a CBS e o IBS. Essa mudança marca uma nova etapa na gestão fiscal das empresas, e entender quais são os impostos extintos é essencial para se preparar e evitar impactos negativos no financeiro do seu negócio.

Essas alterações mudam a forma de apuração, afetam o fluxo de caixa e exigem ajustes na estrutura fiscal das empresas. Com novos cálculos, prazos e regras de compensação, a adaptação se torna um desafio, especialmente para quem ainda depende de processos manuais ou sistemas desatualizados.

Neste artigo, você vai entender quais impostos serão eliminados, como essa mudança interfere diretamente na rotina financeira das empresas e o que é preciso fazer para se adaptar com segurança ao novo modelo tributário. Acompanhe!

Reforma Tributária: o que muda e quais impostos serão extintos

A tão comentada Reforma Tributária está redesenhando a forma como o Brasil arrecada e administra seus impostos. Depois de décadas de discussões, o país caminha para um modelo mais simples e transparente, que busca reduzir a burocracia e dar mais previsibilidade às empresas. 

Para isso, vários tributos existentes serão extintos e substituídos por dois novos principais: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de responsabilidade estadual e municipal. Além desses, será criado o Imposto Seletivo (IS), também federal, que incidirá sobre bens e serviços que se deseja desestimular (como cigarros e bebidas alcoólicas). Mas, afinal, quais impostos deixarão de existir? A lista inclui:

Mas, afinal, quais impostos deixarão de existir? A lista inclui:

  • PIS (Programa de Integração Social);
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços);
  • ISS (Imposto sobre Serviços)

Todos esses tributos serão gradualmente substituídos até 2033, durante um período de transição que visa evitar choques nas finanças públicas e nas empresas.

Essa mudança representa muito mais do que uma simplificação burocrática. Com a unificação dos impostos, as empresas passam a lidar com um sistema mais claro, no qual o crédito e o débito de tributos são calculados de forma uniforme. Isso facilita a apuração, reduz disputas entre estados e municípios e tende a trazer mais segurança para o planejamento financeiro.

Em outras palavras, o que antes era dividido em várias obrigações fiscais com suas próprias regras, prazos e sistemas em cada uma, agora se concentra em um modelo único, que promete mais eficiência, mas também exige adaptação tecnológica e atenção à transição.

CBS e IBS: como funcionam os novos tributos

Como falado anteriormente, com a Reforma Tributária, o sistema de impostos brasileiro está passando por uma grande mudança. Cinco tributos conhecidos — PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — serão substituídos por apenas dois: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). A ideia é simples: menos burocracia e mais transparência.

Na prática, a CBS será um imposto federal, e o IBS ficará sob responsabilidade de estados e municípios. Ambos seguirão o modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), já usado em vários países, o que evita a cobrança em cascata e reduz distorções na tributação.

Outra mudança importante é a padronização das regras. Hoje, cada estado e município tem suas próprias normas, o que complica a vida das empresas. Com o novo modelo, a cobrança deve ser mais clara e uniforme, facilitando o controle e o planejamento financeiro.

Apesar dos benefícios, é importante lembrar que essa simplificação também traz um período de adaptação. As empresas precisarão ajustar seus sistemas, revisar processos e acompanhar de perto as atualizações para garantir que tudo esteja dentro das novas regras.

O que as empresas precisam fazer para adaptar as finanças à Reforma Tributária

O fim de impostos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS muda muito mais do que a forma de apurar tributos: ele transforma toda a rotina financeira das empresas. Afinal, com a entrada da CBS e do IBS, o cálculo dos impostos será diferente, e isso afeta diretamente preços, contratos, fluxo de caixa e planejamento fiscal.

Para atravessar esse período de transição com segurança, vale prestar atenção a alguns pontos:

Revise o planejamento financeiro

As novas alíquotas podem alterar margens de lucro e custos operacionais. Por isso, é importante simular cenários e ajustar projeções para manter o equilíbrio do caixa.

Reveja contratos e precificação

Com a mudança na estrutura dos tributos, valores de venda e cláusulas contratuais podem precisar de atualização. Antecipar essas revisões ajuda a evitar prejuízos e mal-entendidos com clientes ou fornecedores.

Monitore o fluxo de caixa com mais atenção

As novas regras de compensação e recolhimento podem afetar prazos de pagamento e recebimento. Ter uma visão clara das entradas e saídas é essencial para não perder o controle financeiro.

Invista em tecnologia e automação

Depender de planilhas ou cálculos manuais nesse momento é arriscado. Um sistema de gestão preparado para a reforma garante cálculos corretos, relatórios confiáveis e muito mais agilidade no dia a dia.

Capacite sua equipe

As áreas fiscal, contábil e financeira precisam entender as novas regras e saber como aplicá-las. Treinamentos curtos e acompanhamento constante fazem toda a diferença.

Conte com apoio especializado

Conversar com seu contador e avaliar se o seu ERP está atualizado são passos importantes para evitar erros e garantir conformidade com as novas exigências.

Ou seja, a Reforma Tributária promete simplificar, mas também exige organização e adaptação. As empresas que começarem esse processo agora terão mais tranquilidade para lidar com as mudanças e manter a saúde financeira em dia.

A reforma tributária chegou. E o seu ERP, já se atualizou?

A chegada da Reforma Tributária representa um marco importante para as empresas brasileiras. Embora o novo modelo traga simplificação, ele também exige atenção redobrada na gestão fiscal e financeira. E é justamente nesse momento de mudança que a tecnologia se torna uma aliada indispensável.

O  ERP da Nasajon já foi atualizado para atender às novas exigências da legislação, garantindo que sua empresa continue operando com tranquilidade durante o período de transição.

O sistema realiza o cálculo automatizado da CBS e do IBS, emite notas fiscais adequadas aos novos tributos e ainda oferece relatórios comparativos, que ajudam a entender o impacto das mudanças no fluxo de caixa e na precificação.

Além disso, a plataforma conta com um roadmap contínuo, acompanhando cada etapa de implementação da Reforma até 2033. Assim, você não precisa se preocupar com ajustes manuais ou correr riscos de inconsistências fiscais.

Quer entender como preparar sua empresa para essa nova fase? Fale com um especialista da Nasajon e descubra como o ERP pode tornar a adaptação à Reforma Tributária muito mais simples, segura e eficiente.

Conheça as soluções da Nasajon e transforme sua contabilidade com tecnologia e inovação.

FAQ – Impostos extintos pela Reforma Tributária e o seu financeiro

1. Quais impostos serão extintos com a Reforma Tributária?
Serão substituídos: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. No lugar deles entram a CBS e o IBS, além do Imposto Seletivo para produtos específicos.

2. Quando a mudança começa a valer?
A transição começa em 2026 e será concluída até 2033, quando os antigos tributos deixarão de existir completamente.

3. O que muda para o setor financeiro das empresas?
O cálculo dos impostos será diferente, com novas regras de compensação e prazos de recolhimento. Isso impacta diretamente o fluxo de caixa e o planejamento fiscal.

4. Como se preparar para essa transição?
Revise contratos e precificação, simule cenários financeiros e invista em automação. Um ERP atualizado é essencial para garantir cálculos corretos e evitar falhas.

5. O ERP da Nasajon já faz esse controle?
Sim. Ele automatiza o cálculo da CBS e do IBS, atualiza notas fiscais e gera relatórios comparativos sobre o impacto tributário.


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