
A classificação de insumos será um dos pontos centrais da Reforma Tributária para a correta apuração de créditos na nova Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).
Com a substituição do PIS e da Cofins, a forma de identificar o que gera ou não direito a crédito passará por mudanças importantes, cabendo ao contador interpretar essas regras com precisão.
Mais do que uma obrigação técnica, essa classificação será determinante para garantir a conformidade fiscal das empresas e evitar glosas que possam gerar prejuízos financeiros e autuações. Por isso, desde já, é fundamental revisar os critérios aplicados na escrituração, alinhar os cadastros e entender o que a legislação prevê.
Neste artigo, vamos explorar como funcionará a nova lógica de creditamento na CBS, quais cuidados tomar na definição dos insumos e como preparar sua contabilidade para esse desafio com segurança e clareza. Vamos lá?
O que muda na apuração de créditos com a chegada da CBS
A criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) promete simplificar o sistema tributário. No entanto, quando o assunto é apuração de créditos, os contadores precisam de atenção redobrada.
Isso porque, embora a proposta seja unificar e facilitar, a forma de calcular o que pode ou não ser aproveitado como crédito passa a seguir novos critérios e exigências.
Antes, sob as regras do PIS e da Cofins, a discussão sobre o conceito de insumos gerava dúvidas e até disputas judiciais. Agora, com a CBS, espera-se uma definição mais objetiva do que realmente pode ser considerado insumo para fins de creditamento.
Outro ponto relevante é que o regime da CBS será não cumulativo por padrão, permitindo o aproveitamento dos créditos ao longo da cadeia. Mas para isso funcionar na prática, é essencial que a contabilidade esteja totalmente alinhada.
Ou seja, a mudança vai além da legislação. Ela impacta rotinas, sistemas e o nível de controle necessário para garantir que os créditos sejam aproveitados corretamente e sem riscos futuros de glosa.
Classificação de insumos na Reforma Tributária: por que ela importa?
Com a implementação da CBS, a forma como os insumos são classificados ganhará ainda mais relevância no dia a dia contábil. Afinal, a possibilidade de aproveitar créditos estará diretamente ligada à correta identificação desses itens.
Na prática, qualquer erro na classificação pode levar à perda do direito ao crédito ou até mesmo à glosa por parte do Fisco, gerando retrabalho, autuações e impactos financeiros para o cliente.
Além disso, como os critérios legais ainda estão sendo regulamentados, o contador terá um papel essencial na interpretação e aplicação adequada das novas regras.
Por isso, mais do que cumprir uma obrigação, classificar insumos corretamente será uma etapa estratégica para garantir segurança fiscal e maximizar os benefícios previstos na nova sistemática tributária.
Critérios legais e cuidados para classificar insumos corretamente
Com a chegada da CBS, o cuidado na classificação contábil dos insumos se torna ainda mais estratégico. Para garantir o aproveitamento dos créditos e evitar questionamentos futuros, é fundamental entender o que a legislação prevê e como aplicar esses critérios no dia a dia.
O que a legislação diz sobre insumos dedutíveis?
Embora a CBS prometa trazer mais objetividade, ainda é necessário acompanhar as definições legais com atenção. A expectativa é que haja maior clareza sobre o que pode ser considerado insumo, especialmente com base na essencialidade e relevância para a atividade econômica da empresa.
Enquanto isso, é importante seguir critérios já utilizados na jurisprudência do PIS/Cofins, considerando insumos como bens e serviços indispensáveis à produção ou prestação do serviço, mesmo que de forma indireta.
Cuidados na escrituração e documentação
Além da classificação correta, a documentação de suporte será indispensável. Cada insumo que gerar crédito precisará estar devidamente registrado, com notas fiscais, contratos e evidências que justifiquem sua relação com a atividade-fim da empresa.
Falhas nesse controle não apenas comprometem a possibilidade de aproveitamento do crédito, como aumentam o risco de glosas em futuras fiscalizações. Por isso, manter uma rotina de escrituração clara, organizada e atualizada será essencial.
- Leia também: Substituição tributária e extinção do ICMS: o que muda para a contabilidade com a Reforma Tributária
Como preparar sua contabilidade para as novas exigências da CBS
Com as mudanças trazidas pela CBS, preparar a contabilidade vai além de entender a nova legislação. É preciso revisar processos, atualizar sistemas e capacitar a equipe para lidar com um novo padrão de apuração e escrituração.
Um dos primeiros passos é garantir que os cadastros de produtos, serviços e insumos estejam atualizados e compatíveis com as regras que serão exigidas. Esse alinhamento é fundamental para que os créditos sejam identificados corretamente e aproveitados sem riscos.
Além disso, é importante investir na integração entre os setores contábil, fiscal e financeiro, já que a consistência das informações será essencial para evitar erros, retrabalho e possíveis glosas.
Por fim, a tecnologia se torna uma grande aliada nesse momento. Contar com um sistema que esteja preparado para atender às exigências da CBS, com funcionalidades específicas para apuração, escrituração e controle de créditos, pode fazer toda a diferença na adaptação do seu escritório.
Como a Nasajon pode apoiar na classificação e apuração dos créditos
Diante das novas exigências da CBS, contar com o apoio certo pode transformar um cenário desafiador em uma grande oportunidade de crescimento. É exatamente aqui que a Nasajon entra como parceira estratégica do contador.
Nossos sistemas já estão atualizados para atender à nova legislação, com foco especial na classificação precisa dos insumos e na apuração correta dos créditos.
Com módulos integrados, o Scritta permite que escrituração, controle fiscal e contábil conversem entre si, reduzindo falhas, retrabalho e riscos de glosa.
Além disso, funcionalidades como o Simulador da Reforma Tributária ajudam a projetar os impactos financeiros da CBS, oferecendo mais segurança na tomada de decisões, tanto para o contador quanto para seus clientes.
Com tecnologia confiável e um time que entende as dores do setor contábil, a Nasajon oferece o suporte necessário para que seu escritório enfrente a transição com tranquilidade e siga entregando um serviço cada vez mais estratégico.
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FAQ – O que você precisa saber sobre a classificação de insumos e créditos na CBS
1. O que muda na classificação de insumos com a CBS?
A CBS traz uma abordagem mais objetiva para a definição de insumos, o que impacta diretamente na apuração de créditos tributários. O que for considerado essencial ou relevante para a atividade econômica poderá gerar crédito, mas a classificação precisa seguir critérios claros e atualizados conforme a nova legislação.
2. O que acontece se um insumo for classificado de forma incorreta?
Uma classificação incorreta pode resultar em glosa do crédito, autuação fiscal e retrabalho na escrituração. Por isso, o contador deve redobrar a atenção e manter documentação comprobatória para cada item creditado.
3. A classificação de insumos será igual para todas as empresas?
Não. A essencialidade e relevância do insumo são analisadas de acordo com a atividade exercida por cada empresa. Por isso, é fundamental personalizar a análise com base no setor e nas operações de cada cliente.
4. Como os escritórios contábeis podem se preparar para esse novo cenário?
A melhor forma de se preparar é revisando os cadastros, ajustando os processos internos e adotando sistemas que já estejam sendo atualizados para a CBS. A integração entre contábil, fiscal e financeiro também será essencial para garantir consistência nos dados.
5. A Nasajon oferece recursos para ajudar na classificação e apuração de créditos?
Sim. Os sistemas da Nasajon estão adaptados às regras da CBS, com funcionalidades específicas para classificação de insumos, apuração de créditos e geração de relatórios integrados. Além disso, o Simulador da Reforma Tributária permite antecipar cenários e apoiar o contador em decisões estratégicas.