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O que muda na compensação de créditos acumulados com a chegada da Reforma Tributária?

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Para garantir que os créditos acumulados de PIS, Cofins e ICMS sejam aproveitados corretamente durante a transição para a Reforma, é fundamental que os escritórios contábeis adotem uma abordagem prática e estruturada.

Com a aproximação da transição para a CBS e o IBS, cresce a preocupação de muitos contadores sobre o destino dos créditos acumulados na reforma tributária, especialmente aqueles gerados por PIS, Cofins e ICMS ao longo dos últimos anos.

Afinal, esses valores representam ativos relevantes para as empresas e, em muitos casos, envolvem montantes significativos ainda não aproveitados.

Apesar de a reforma prometer simplificar o sistema, a gestão correta desses créditos no período de transição exigirá atenção redobrada por parte dos escritórios contábeis. Isso porque o aproveitamento dependerá de regras específicas, prazos definidos e, principalmente, de um mapeamento preciso de valores já acumulados.

Neste artigo, você vai entender o que acontece com os créditos existentes, como será possível compensá-los com os novos tributos e o que seu escritório precisa fazer agora para garantir que nenhum valor se perca nesse processo de mudança. Acompanhe!

Créditos acumulados na Reforma Tributária: o que são e como funcionam

Antes de entender o que muda, é importante reforçar o que são, na prática, os créditos acumulados na reforma tributária. 

Esses créditos são valores que as empresas têm direito a recuperar ou compensar, geralmente quando o imposto pago nas etapas anteriores da cadeia produtiva é maior do que o devido na etapa final.

Isso acontece, por exemplo, em casos de exportações, isenções ou quando o imposto destacado nas compras supera o devido nas vendas.

No sistema atual, esses créditos são comuns em PIS, Cofins e ICMS. Com a chegada da CBS e do IBS, o cenário muda: surgem novas regras para o aproveitamento desses saldos, principalmente durante o período de transição.

Por isso, é essencial que os escritórios contábeis já comecem a mapear e organizar esses créditos, garantindo que nada se perca e que o aproveitamento ocorra dentro das exigências legais. 

Entender como eles funcionam agora é o primeiro passo para uma transição segura.

O que vai acontecer com os créditos acumulados na transição para a CBS e IBS

Com a chegada da CBS e do IBS, muitos contadores têm se perguntado o que acontecerá com os créditos tributários que as empresas já acumularam até agora. A boa notícia é que a reforma prevê regras específicas para esse cenário. Ou seja, os saldos de PIS, Cofins e ICMS não serão descartados, mas poderão ser compensados ao longo do período de transição.

Ainda que os detalhes finais dependam de regulamentações complementares, a proposta atual já indica que as empresas poderão utilizar esses créditos para abater débitos dos novos tributos (CBS/IBS) ou, em certas condições, pleitear o ressarcimento em dinheiro, seguindo um cronograma específico.

No entanto, é preciso atenção: a compensação deverá seguir critérios técnicos e exigirá comprovação de origem e legitimidade.

Isso reforça a importância de um controle contábil preciso, com registros bem estruturados e documentos organizados. Afinal, quanto mais claro for o histórico do crédito acumulado, mais segurança o escritório terá na hora de utilizá-lo com base nas novas regras.

Por isso, mapear esses valores desde agora é uma atitude estratégica e pode fazer toda a diferença no sucesso da transição tributária.

Como preparar seu escritório para mapear e calcular os créditos acumulados

Para garantir que os créditos acumulados de PIS, Cofins e ICMS sejam aproveitados corretamente durante a transição para a CBS e o IBS, é fundamental que os escritórios contábeis adotem uma abordagem prática e estruturada. A seguir, veja os principais passos:

Faça um levantamento detalhado dos créditos existentes

Revise os períodos anteriores, identifique saldos não utilizados e organize as informações por tributo. Isso evitará retrabalho mais adiante.

Verifique a documentação comprobatória

Reúna notas fiscais, livros contábeis e relatórios que validem a origem e legitimidade de cada crédito acumulado.

Concilie contábil e fiscal

Garanta que os registros estejam alinhados entre as áreas, evitando inconsistências que possam comprometer o aproveitamento dos valores.

Atualize sua equipe sobre a nova legislação

Capacite os profissionais do escritório para que entendam o que muda com a reforma e como lidar com as exigências específicas de compensação.

Utilize sistemas que facilitem o controle de saldos

Ferramentas que integram contábil, fiscal e financeiro ajudam a manter os dados organizados e confiáveis para o momento da transição.

Ao seguir esses passos, seu escritório estará mais preparado para orientar os clientes com segurança e garantir que nenhum crédito importante seja deixado para trás.

O que o contador deve fazer agora?

Com a reforma tributária em andamento e novas regras prestes a entrar em vigor, o papel do contador se torna ainda mais estratégico. 

Mais do que entender a legislação, é hora de agir com planejamento e visão de futuro. Veja o que você, contador, pode (e deve) fazer agora:

  • Mapeie os créditos acumulados dos seus clientes: não espere a transição começar. Identifique os valores de PIS, Cofins e ICMS ainda não aproveitados e inicie a organização desses dados.
  • Classifique corretamente cada tipo de crédito: separe por origem, natureza da operação e tributo. Isso facilitará a análise sobre o que poderá ou não ser compensado na nova sistemática.
  • Oriente seus clientes desde já: explique como a reforma impactará o aproveitamento de créditos e como uma boa organização agora pode evitar perdas no futuro.
  • Documente tudo com rigor: garanta que notas fiscais, livros fiscais e relatórios estejam bem arquivados e acessíveis. A comprovação será essencial no momento da compensação.
  • Atualize-se continuamente: a reforma ainda pode passar por ajustes e regulamentações complementares. Acompanhar as atualizações garante decisões mais seguras.

Ao tomar essas atitudes agora, você fortalece a relação com seus clientes, evita correrias no futuro e se posiciona como um parceiro essencial neste momento de transição.

Como a Nasajon pode ajudar seu escritório nesse processo

A Reforma Tributária representa um momento de virada para os escritórios contábeis, e contar com tecnologia certa pode fazer toda a diferença. Pensando nisso, a Nasajon oferece soluções que vão além da automação: entregam controle, segurança e visão estratégica.

Com o Scritta, você tem à disposição um sistema completo que centraliza a gestão contábil e fiscal, facilita a conciliação de informações e mantém os dados organizados para que o aproveitamento dos créditos acumulados ocorra de forma eficiente e segura.

Além disso, com a chegada do Simulador da Reforma Tributária, os contadores poderão projetar cenários, avaliar impactos e se antecipar às mudanças, usando dados reais dos seus clientes.

O recurso também permite comparar regimes e fazer simulações por período, setor e faturamento.

Ou seja, a Nasajon apoia seu escritório não apenas com tecnologia, mas com inteligência de negócios voltada para o novo momento do mercado contábil.

Fale com um especialista da Nasajon e descubra como nossas soluções podem ajudar seu escritório a se preparar, com mais controle e menos riscos.

Perguntas frequentes sobre créditos acumulados na Reforma Tributária

1. Os créditos de PIS, Cofins e ICMS vão desaparecer com a chegada da CBS e IBS?
Não. Os créditos já acumulados poderão ser compensados durante o período de transição, seguindo regras específicas que serão regulamentadas.

2. Será possível usar esses créditos nos novos tributos?
Sim. A proposta da reforma prevê que os créditos acumulados poderão ser utilizados para abater débitos da CBS e IBS, desde que estejam devidamente apurados, documentados e respeitem os critérios estabelecidos.

3. Preciso fazer algo agora ou posso esperar as regras finais?
Esperar pode ser um erro. O ideal é que o escritório contábil já comece a mapear, classificar e organizar os créditos existentes, para evitar perdas ou dificuldades futuras.

4. Como a tecnologia pode ajudar nesse processo?
Soluções como o Scritta e o Simulador da Reforma Tributária da Nasajon permitem acompanhar os créditos, simular impactos e garantir que nada fique fora do controle, tudo de forma integrada, prática e segura.


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