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Impostos unificados na Reforma Tributária: como CBS e IBS mudam sua estratégia fiscal

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Com a chegada da CBS e do IBS, as empresas precisarão rever a forma como planejam custos, margens e estratégias tributárias.

Com a Reforma Tributária, os impostos estão passando por uma transformação profunda, afetando diretamente a forma como as empresas organizam sua estratégia fiscal. 

A migração do modelo atual para CBS e IBS, que passam a substituir PIS, Cofins, ICMS e ISS, traz simplificação formal, mas também exige ajustes importantes na rotina fiscal.

À medida que as alíquotas se tornam mais transparentes e o crédito financeiro passa a ter maior relevância, cada setor da economia sentirá os impactos de um jeito diferente. Empresas de serviços, comércio e indústria terão novos desafios na precificação, no planejamento e no controle do fluxo financeiro.

Por isso, entender como esses novos tributos funcionam e como eles se conectam ao dia a dia da sua operação é essencial para evitar surpresas e manter sua empresa competitiva. 

Ao longo deste artigo, vamos explicar como a CBS e o IBS funcionam, quais setores serão mais impactados e como sua empresa pode se preparar desde já. Acompanhe!

O que muda com a unificação dos impostos na Reforma Tributária

A unificação dos tributos representa uma mudança importante na forma como as empresas lidam com suas obrigações fiscais. 

Em vez de regras diferentes para PIS, Cofins, ICMS e ISS, o país passa a trabalhar com dois impostos principais: a CBS e o IBS. Isso torna o sistema mais simples de entender, ainda que exija uma adaptação cuidadosa por parte das empresas.

Com o novo modelo baseado no IVA dual, a tributação começa a seguir uma lógica mais transparente, em que cada etapa da cadeia pode se creditar de forma clara. Como resultado, setores que antes tinham cargas diferentes podem sentir mudanças nas alíquotas e, por consequência, na precificação dos produtos e serviços.

Por fim, a unificação exige que as empresas revisem cadastros, processos internos e formas de calcular seus custos. 

E, como a transição será gradual, acompanhar as etapas e se preparar com antecedência será essencial para evitar impactos inesperados.

Como funcionam a CBS e o IBS no novo sistema tributário

Para entender o impacto da Reforma Tributária, é essencial compreender como a CBS e o IBS operam na prática. 

Embora sejam tributos diferentes, ambos seguem a lógica do IVA, um modelo adotado em diversos países que busca simplificar a cobrança e tornar o processo mais transparente.

A CBS, de competência federal, substitui tributos como PIS e Cofins. Já o IBS, administrado por estados e municípios, assume o lugar do ICMS e do ISS. Os dois serão cobrados por meio de uma alíquota única (ou alíquota padrão) em todo o país. Apesar de terem esferas diferentes de responsabilidade, os dois funcionam de forma semelhante: incidem sobre o valor agregado e permitem que as empresas utilizem créditos de maneira mais ampla.

Essa estrutura reduz a cumulatividade e facilita a visualização dos custos em cada etapa da cadeia. No entanto, também exige que as empresas mantenham cadastros atualizados, controlem créditos com mais rigor e ajustem seus sistemas para acompanhar as novas regras. 

Por isso, entender desde cedo como os dois tributos se complementam é um passo importante para garantir previsibilidade e organização durante a transição.

Impactos da unificação dos impostos por setor

Embora a Reforma Tributária traga um modelo mais simples de entender, seus efeitos variam bastante entre os setores. Isso acontece porque cada área da economia tem estruturas de custo diferentes e, por consequência, será impactada de um jeito específico pela chegada da CBS e do IBS.

Serviços

No setor de serviços, por exemplo, a mudança costuma ser mais sentida. Como muitas empresas operam com baixa possibilidade de crédito, a alíquota unificada pode aumentar a carga tributária, exigindo revisão de preços e margem. 

Comércio 

Já o comércio tende a enfrentar ajustes moderados, já que o novo modelo traz maior clareza na apropriação de créditos e pode melhorar a previsibilidade dos custos.

Indústria

Por outro lado, setores como a indústria tendem a se beneficiar, pois passam a recuperar créditos de forma mais ampla, reduzindo a cumulatividade e tornando o processo de apuração mais transparente. 

Outros setores

Além desses três grandes grupos, segmentos específicos, como tecnologia, educação e saúde, também precisarão avaliar com atenção como o novo IVA-dual conversa com suas operações diárias.

Assim, apesar de a unificação simplificar a lógica tributária, seus impactos não são homogêneos. Por isso, analisar o comportamento da carga em cada setor é essencial para que as empresas consigam ajustar preços, contratos e planejamentos com antecedência.

Planejamento fiscal na Reforma Tributária: o que ajustar e quais desafios esperar

Com a chegada da CBS e do IBS, as empresas precisarão rever a forma como planejam custos, margens e estratégias tributárias. A seguir, mostramos os principais pontos de atenção para atravessar a transição com segurança:

1. Revisão de margens e preços

A alíquota unificada pode alterar custos e exigir ajustes na precificação para manter a rentabilidade.

2. Atenção ao crédito financeiro

O novo modelo permite créditos mais amplos, o que pode reduzir a carga tributária, desde que seja acompanhado com cuidado.

3. Convivência com dois regimes até 2033

Será necessário trabalhar com cálculos paralelos, o que aumenta a complexidade da rotina fiscal.

4. Impacto no fluxo de caixa

As novas regras de recolhimento podem alterar o momento em que o imposto afeta o caixa, exigindo previsões mais precisas.

5. Integração entre áreas internas

Fiscal, contabilidade e financeiro precisam atuar de forma mais alinhada para evitar falhas e retrabalho.

6. Uso de simulações e relatórios

Análises comparativas ajudam a entender o impacto da CBS e do IBS e tornam o planejamento mais estratégico.

No fim das contas, adaptar o planejamento fiscal à Reforma Tributária não é apenas uma obrigação, mas uma oportunidade de reorganizar processos, ganhar clareza sobre custos e tomar decisões mais estratégicas. 

Quanto antes a empresa começar esse movimento, mais fácil será atravessar a transição e manter a competitividade no novo cenário tributário.

Como o ERP moderno garante conformidade na CBS e no IBS

No novo cenário da Reforma Tributária, um ERP moderno e robusto é essencial para manter a empresa em conformidade. 

Com regras e cálculos diferentes para CBS e IBS, além da convivência com o sistema antigo, a tecnologia passa a ser a principal aliada para evitar erros e dar segurança às rotinas fiscais.

Um sistema atualizado interpreta automaticamente as novas alíquotas, aplica os créditos corretamente e organiza as informações em um único ambiente. Assim, o financeiro ganha previsibilidade, enquanto fiscal e contabilidade reduzem retrabalho e riscos de inconsistências.

É justamente nesse ponto que o ERP da Nasajon se destaca. Ele já está preparado para operar com os dois regimes, automatizando cálculos, integrando áreas e oferecendo relatórios que ajudam a visualizar o impacto real das mudanças.

Dessa forma, a empresa atravessa a transição com mais tranquilidade e mantém sua estratégia fiscal alinhada ao novo modelo tributário.

Quer preparar seu negócio para o novo modelo tributário com segurança? Fale com um especialista da Nasajon e descubra como o nosso ERP pode ajudar sua empresa a atravessar a transição da Reforma Tributária de forma simples e eficiente.

Perguntas frequentes sobre os impostos unificados na Reforma Tributária

1. Por que os impostos foram unificados na Reforma Tributária?
A unificação busca simplificar o sistema, reduzir interpretações diferentes e tornar os cálculos mais previsíveis. Com CBS e IBS, o processo fica mais transparente e baseado no valor agregado.

2. A CBS e o IBS substituem quais tributos?
A CBS substitui PIS e Cofins. Já o IBS substitui ICMS e ISS, criando um modelo mais padronizado entre estados e municípios.

3. Todos os setores serão impactados da mesma forma?
Não. Serviços tendem a sentir mais a mudança por terem menos créditos. Comércio e indústria podem ter impacto menor e, em alguns casos, até redução de carga devido ao crédito financeiro mais amplo.

4. Como um ERP ajuda nesse processo?
Um ERP moderno automatiza cálculos, controla créditos e integra informações fiscais, contábeis e financeiras. Isso reduz erros e facilita a adaptação ao novo regime tributário.

5. O ERP da Nasajon já está preparado para a CBS e o IBS?
Sim. O sistema foi desenvolvido para trabalhar com os dois regimes, oferecendo cálculos automáticos, simulações e integração completa para garantir conformidade durante toda a transição.


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