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ERP autônomo: entenda a evolução do sistema

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O ERP que conhecemos hoje, com alta capacidade de processamento de dados e que permite que suas tarefas sejam executadas com rapidez e precisão, nem sempre foi assim. 

Como todo e qualquer processo, existiu o momento de seu nascimento e de seu desenvolvimento até o estágio atual. 

Neste artigo, você irá entender a evolução desse sistema desde os seus primórdios.

O que é o sistema ERP? Qual o significado de sua sigla?

O que é um ERP?

ERP é um sistema de gestão integrado que possui o objetivo de automatizar os processos manuais, armazenar dados e unificar informações.

Traduzindo do inglês Enterprise Resource Planning, ERP significa “Planejamento dos Recursos da Empresa”.

O sistema ERP funciona como um software de gestão avançado, que visa facilitar o fluxo de trabalho entre as áreas, porém, cada departamento necessita de ferramentas com objetivos singulares, você concorda?

É nesse momento que o ERP passa a ter um papel fundamental, pois ele age como um centralizador do fluxo de trabalho, alinhando a comunicação de todas as áreas, o que acaba facilitando a tomada de decisões.

Entenda mais a respeito do sistema ERP.

Afinal, como surgiu o sistema ERP?

Um período cercado pela expansão de grandes indústrias e necessidade urgente de dar conta de todos os pedidos que chegavam nas fábricas fez com que, em 1973, o engenheiro Ford Whitman Harris desenvolvesse um modelo de quantidade de ordem econômica (Economic Order Quantity, EOQ), um sistema de cálculo que auxilia as empresas a minimizar os custos de manutenção e o excesso de estoque.

Esse cálculo representa o tamanho ideal do pedido, permitindo que as empresas atendam as demandas sem gastos excessivos.

Afinal, milhares de pessoas estavam trabalhando além da conta para fazer com que tudo fosse entregue dentro dos prazos e assim a economia continuasse se movimentando e crescendo. Esse era um interesse comum da população americana.

Por muito tempo, o EOQ foi o padrão de produção, porém, em 1964, a fabricante de ferramentas Black and Decker adotou uma solução de planejamento das necessidades de materiais (Material Requirements Planning, MRP), onde combinava os conceitos de EOQ com um computador mainframe.

Conforme a evolução da tecnologia e das necessidades ao longo dos anos, tecnologias como MRP I e MRP II foram desenvolvidas.

Em especial, o MRP II apresentava módulos, com um componente chave de arquitetura de software e componentes centrais de manufatura integrados, incluindo compras, listas de materiais, programação e gerenciamento de contratos.

Pela primeira vez, diferentes tarefas de manufatura foram integradas em um sistema comum.

Foi ao longo das décadas de 70 e 80, que conceitos parecidos ao MRP II foram desenvolvidos para lidar com atividades além da manufatura, incluindo finanças, gerenciamento de relacionamento com o cliente e dados de recursos humanos.

Em 1990 foi quando os analistas de tecnologia deram o nome para essa nova categoria de software: planejamento dos recursos empresariais.

O mercado atual de ERP

Quando os sistemas empresariais deixaram de ser voltados apenas para o planejamento de materiais, a ferramenta se tornou de alcance global entre as organizações, passando a facilitar o trabalho de todos os colaboradores, não apenas uma parcela deles. 

Hoje, existem diversos sistemas ERPs disponíveis no mercado. As empresas têm se preocupado cada vez mais em possuir processos organizados e assertivos.

Assim, o mercado tornou-se cada vez mais dinâmico. A procura por um ERP deixou de ser considerada opcional e passou a estabelecer um papel essencial para aquelas empresas que desejam se manter ativas e participativas do cenário competitivo atual e, principalmente, dos futuros.

ERP local ou ERP em nuvem? Qual o caminho para o futuro?

O que esperar do ERP no futuro?

Não podemos falar de futuro sem falar da computação em nuvem.

Em 2008, esse advento promoveu o aumento do valor agregado aos sistemas ERP, trazendo mobilidade e velocidade no processamento de dados, mas sem aumento de custos.

O cloud computing ou computação em nuvem é uma tecnologia que, além de armazenar dados de maneira segura na web, permite que o usuário tenha acesso de qualquer dispositivo e a qualquer hora, desde que haja um link de conexão estável com a internet. 

Em breve, o ERP será somente na nuvem, o que já é uma tendência muito forte, e acabará se tornando a única opção.

Cloud Computing: esse é mesmo o futuro?

A tecnologia já existe e está em constante evolução, nós só estamos encaixando umas nas outras e transformando o ERP autônomo em uma realidade.

Por que ainda digitamos no ERP informações que ele poderia obter facilmente de forma automática? Ou ainda utilizamos planilhas eletrônicas para realizar cálculos que o sistema pode realizar sozinho?

O ERP é um sistema complexo, isso é verdade, e ele se torna ainda mais quando lidamos com setores liderados por pessoas diferentes e que possuem necessidades próprias. 

O sistema é composto por várias aplicações distintas e que precisam comunicar-se entre si, mas, se baseados em estruturas diferentes, não conseguem realizar uma comunicação eficiente.

Em muitas empresas, integrar os sistemas de origens e tecnologias diversas é necessário, mas dessa maneira, os procedimentos exigidos são incompatíveis e em muitos casos conflitantes.

A tecnologia necessária para realizar esses processos com baixo custo e sem dor de cabeça já existe, e é exatamente isso que estamos construindo na Nasajon.

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Por Julia Cavalcante


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