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Gestão de riscos: como utilizar na sua empresa

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Fazer a gestão de riscos da sua empresa é investir em um futuro mais próspero para ela
Fazer a gestão de riscos da sua empresa é investir em um futuro mais próspero para ela

A gestão de riscos é uma prática essencial para o sucesso de qualquer empresa. Não é à toa que 68% dos empresários brasileiros estão aumentando os investimentos nessa área, segundo a Pesquisa Global de Riscos 2022 da PWC.

Isso porque independentemente do setor de atuação, todas as organizações estão expostas a diversos tipos de riscos que podem afetar suas operações, reputação e resultados financeiros. Assim, implementar uma sólida estratégia de gestão de risco é fundamental para garantir a continuidade do negócio.

Leia o artigo que preparamos e entenda como aplicar essa prática no seu negócio!

O que é gestão de riscos?

A gestão de riscos é um conjunto de processos e ações que visa identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos enfrentados por uma empresa. Esses riscos podem ser de natureza financeira, operacional, reputacional, legal, tecnológica, entre outras.

Entre os exemplos de riscos, podemos citar: acidentes, fraudes financeiras, perda de funcionário-chave, polêmicas públicas envolvendo a empresa, perda de estoque, falta de fornecedor, elevação nos custos de produção e processos judiciais.

Mais do que entender a origem dos problemas, a gestão de riscos tem como objetivo agir para que esses problemas não se concretizem. E caso isso aconteça, a área trabalha para amenizar o impacto dessa situação e evitar que ela se repita futuramente.

Elementos do risco

Os riscos possuem três elementos principais: o evento, a consequência e a causa. Por exemplo, a chuva pode criar uma infiltração no teto de um estabelecimento, que passa a ter seus produtos molhados. Nesse caso, o evento é a chuva, a consequência é a perda de produtos e a causa é a falta de manutenção no teto.

Outra ameaça pode ser a valorização do dólar. Nesse sentido, o evento é o aumento dos custos para a empresa, a consequência é o aumento de preço dos produtos e a causa é a alta do dólar.

Podemos observar que a origem dos riscos varia. No primeiro caso, o problema surge pela negligência da organização. Por outro lado, no segundo cenário a empresa não gerou o empecilho. Ainda assim, o negócio deve tomar medidas para amenizar o impacto da alta do dólar, como comprar insumos nacionais que não variam segundo a moeda internacional.

As vantagens da gestão de riscos

A gestão de risco desempenha um papel crucial na proteção do patrimônio e na preservação do valor da empresa. Ao identificar os riscos existentes, é possível implementar medidas preventivas e corretivas para evitar prejuízos em potencial. Veja os outros benefícios de fazer gestão de riscos.

Tomada de decisão fundamentada

Com uma gestão de riscos eficiente, os gestores têm acesso a informações sólidas para embasar suas decisões. Isso permite que eles compreendam melhor os possíveis resultados de cada escolha e ajuda a evitar decisões impulsivas.

Redução de custos

Ao prevenir riscos, a empresa pode evitar perdas financeiras significativas que poderiam ocorrer caso os riscos se concretizassem. Investir em prevenção é mais econômico do que lidar com os efeitos negativos depois que o problema já se materializou.

Fortalecimento da reputação

Uma gestão de risco adequada permite que a empresa identifique riscos relacionados à sua reputação e tome medidas para evitá-los. A manutenção de uma boa reputação é crucial para atrair clientes, investidores e parceiros de negócios.

Conformidade legal

A gestão de risco auxilia a empresa a estar em conformidade com leis e regulamentos aplicáveis ao seu setor de atuação. Isso evita possíveis penalidades e sanções que poderiam ser impostas em caso de não conformidade.

Gestão de riscos e ISO

Um termo muito comentado no tema de gestão de riscos é o ISO. Você sabe o que é isso? ISO é a sigla para International Organization for Standardization (Organização Internacional para Padronização, em português), que é a principal organização no tema de normas e padrões. Entre as normas que ela estabelece, duas se destacam para a gestão de riscos: a ISO 9001 e a ISO 31000.

ISO 9001

Essa diretriz aponta as necessidades que um sistema de gestão de qualidade deve cumprir. Assim, ela tem o objetivo de garantir que os negócios entreguem produtos e serviços que solucionem os problemas dos clientes. 

Nesse sentido, a gestão de qualidade é uma área relevante para a gestão de riscos. Isso porque ela facilita que as empresas verifiquem os riscos que afetam o que elas oferecem no mercado.

ISO 31000

Essa norma é a que propõe como realizar a gestão de riscos. Ela destaca a necessidade de identificar e analisar os riscos presentes antes de tomar decisões. A ISO 31000 também aponta direcionamentos para a comunicação e o monitoramento de riscos. 

Nesse sentido, as empresas devem criar canais de comunicação, associados a um RH atuante, para que as informações sobre gestão de riscos façam parte da cultura da empresa.

Gestão de processos

Não é possível aplicar a gestão de riscos de forma eficaz sem uma boa organização administrativa. Por isso, a gestão de processos é fundamental. Esse setor tem como função administrar os recursos utilizados nos processos produtivos do negócio. Assim, a gestão de operações tem como objetivo:

  • Garantir a qualidade do produto;
  • Intensificar a velocidade de produção;
  • Aumentar a confiança sobre as entregas;
  • Contornar cenários desfavoráveis com agilidade;
  • Reduzir os custos de produção.

A gestão de riscos é muito mais fácil quando esses pontos são cumpridos. Afinal, a gestão de processos realiza o monitoramento dos índices produtivos, o que facilita a  identificação de ameaças.

Gestão de Pessoal

Seguindo a ISO 31000, a gestão de pessoas é outra área que deve ser lapidada para contribuir com a gestão de riscos. Afinal, o controle de ameaças é muito mais fácil quando a cultura organizacional está alinhada com a gestão de riscos. Dessa forma, todos os membros da empresa devem entender o básico da gestão de riscos e utilizar isso em suas tarefas diárias.

Estratégias para uma gestão de riscos eficiente

Para implementar uma gestão de risco eficiente, é importante seguir alguns passos.

1. Identificar os riscos

Isso pode ser feito por meio de análise de dados, revisão de processos internos, consulta a especialistas e avaliação das condições do mercado.

2. Avaliar os riscos

Após a identificação dos riscos, é necessário realizar uma análise detalhada para avaliar sua probabilidade de ocorrência e o impacto que podem causar. Assim, é possível priorizar os riscos mais relevantes e definir as estratégias mais adequadas para lidar com eles.

3. Definir de medidas preventivas e corretivas

Com base na análise de riscos, é possível definir medidas preventivas para evitar que os riscos se materializem, bem como medidas corretivas para mitigar os impactos caso ocorram.

4. Realizar monitoramento

A gestão de riscos não é um processo estático. Dessa forma, é fundamental monitorar continuamente os riscos e revisar as estratégias conforme necessário. Afinal, o ambiente de negócios está em constante mudança, e novos riscos podem surgir a qualquer momento.

5. Engajamento dos colaboradores

A cultura de gestão de risco deve estar presente em todos os níveis da organização. Todos os colaboradores devem entender a importância da gestão de risco e estar engajados em seguir as estratégias definidas.

Ferramentas para gestão de riscos

Existem diversos instrumentos para realizar a gestão de ameaças na empresa. Cada uma delas possui seus pontos fortes e fracos, bem como as melhores situações para serem aplicadas. Separamos duas dessas principais ferramentas.

What If

A técnica Whats If (E Se, em português), como o próprio nome sugere, possibilita explorar cenários hipotéticos e suas consequências. Ela exige que uma equipe multidisciplinar seja reunida para discutir potenciais situações de risco, bem como as possíveis soluções e medidas de contingência.

PFMEA

O PFMEA (Process Failure Mode and Effects Analysis) foca em ameaças em potencial relacionadas a um processo específico. A partir disso, busca-se descobrir e analisar possíveis falhas no processo e suas implicações. Essa estratégia também necessita de uma equipe com membros de várias áreas, que atua de forma semelhante a da ferramenta anterior.

Compliance: um fundamento básico da gestão de riscos

A subjetividade das questões éticas exige a criação de contratos sociais. No mundo corporativo, conhecemos esses contratos como compliance. Dessa forma, fica claro o que é esperado das partes envolvidas.

Mas o compliance não se restringe aos participantes da organização. Afinal, a empresa deve estar de acordo com a legislação do território em que atua. Isso porque descumprir a lei, além de prejudicar a imagem do negócio, traz grandes prejuízos financeiros por conta de multas.

Por isso, a empresa deve ter normas de comportamento claras e que estejam em conformidade com a legislação. Essas regras devem ser compreendidas e obedecidas por todos os colaboradores.

Gestão de riscos: um investimento para estabilidade da sua empresa

A gestão de ameaças é essencial para garantir a sustentabilidade e o crescimento das empresas em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e desafiador.

Isso porque ao implementar uma gestão de risco eficiente, as empresas podem proteger seus ativos, tomar decisões informadas, reduzir custos, fortalecer sua reputação e estar em conformidade com as leis e regulamentos.

Vale destacar, que o ERP (sistema de gestão integrada) é um excelente aliado na gestão de riscos. Utilizando um serviço que integra todas as informações da empresa, fica muito mais fácil implementar as estratégias propostas no texto.

Assim, investir em uma sólida estratégia de gestão de riscos é um passo fundamental para o sucesso da empresa no longo prazo.

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