O Home Office foi imposto no início da pandemia do coronavírus, em Março de 2020. As empresas se viram obrigadas, da noite pro dia, a migrarem da modalidade presencial para o trabalho à distância.
Não foi fácil para muitas delas que ainda estavam muito distantes dessa realidade e se não fosse a necessidade imposta para a segurança de seus colaboradores, ainda demorariam anos para pensarem nessa possibilidade.
Nesse artigo você saberá como a Nasajon Sistemas fez a transição do trabalho presencial para o Home Office com excelência e porque decidiu continuar com o trabalho a distância mesmo depois que tudo se normalizasse após a pandemia.
Do trabalho presencial ao trabalho em Home Office
Em Abril de 2020, depois do susto inicial de transferir todos os funcionários para suas casas, com estrutura suficiente para realização do trabalho, a diretoria da Nasajon iniciou um estudo de viabilidade em manter os funcionários em suas casas mesmo após a pandemia.
Era preciso garantir tanto a manutenção da qualidade do serviço quanto o conforto e estrutura para que os funcionários pudessem executar suas tarefas com estrutura similar às que tinham fisicamente na empresa.
Os processos precisavam ser revistos. Por exemplo, como seriam as entrevistas, as ações motivacionais ou, ainda, como seria medido o clima organizacional que sempre foi excelente no time que se autodenomina Boa Gente Boa?
Thereza Assunção, gerente de Rh da Nasajon comenta que “foi nesse momento que as variáveis fizeram com que nos recriássemos. Tudo tinha que ser redesenhado, e na incerteza de que daria certo, mas estávamos decididos a fazer dar certo, e esse foi o ponto chave: Certeza, determinação e todo comprometimento para fazer dessa decisão a mais acertada.
Foi um sucesso! Estamos em Home Office, com todos os processos preservados, mas de cara nova, e alguns ainda melhores do que antes. Continuamos dedicando uma atenção especial aos nossos colaboradores, ficando sempre atentos a todos os detalhes. Fizemos um Gol!”
E reforça o que fez a diferença para sua equipe: “Acredite! Vá lá e faça!”
Os esforços iniciais das equipes de RH e de TI se expandiram então para os demais setores que também precisaram se reinventar para continuar entregando o bom resultado de sempre.
O futuro é agora! Não era possível esperar para fazer a transição do trabalho presencial para o formato Home Office. E, vamos combinar, nada mais justo para uma empresa de tecnologia do que confiar nela e em tudo que poderia nos proporcionar.
Passado 1 ano, realizamos em Dezembro de 2021 uma pesquisa de Clima com todos os funcionários da empresa para entender como os colaboradores estavam assimilando essa transição e atingimos 97,2% de satisfação!
Esse acompanhamento de perto permitiu a mudança de curso quando necessário e ações rápidas que geraram nossos bons resultados no ano de 2020.
Home Office: benefícios para a empresa
Depois de todos os cálculos e análises, chegou-se à conclusão de que se tinha muito mais a ganhar do que perder com essa transição. Um andar inteiro de salas comerciais foi entregue e o andar que permaneceu foi reestruturado.
Agora o espaço físico da Nasajon, na Avenida Rio Branco, 45 – 18º andar, conta com um espaço co-working que funciona em horário comercial para receber os funcionários que precisam estar no centro da cidade ou, por qualquer outro motivo, desejam estar no ambiente tradicional de trabalho.
Pelo Portal do Funcionário todo o time Boa Gente Boa pode fazer a reserva de um posto de trabalho para o dia seguinte e ao chegar o funcionário encontra o mesmo ambiente acolhedor de antes em uma estrutura renovada.
Os funcionários têm se mostrado satisfeitos com o novo formato em nossas pesquisas, o rendimento tem sido excelente e a economia com estrutura física acontece.
Equipe em Home Office e atendimento ao cliente
O Home Office é um formato relativamente novo de trabalho e pode assustar algumas pessoas mais tradicionais que estejam apegadas ao modelo antigo de trabalho.
Entendemos que esse pensamento pode existir por parte de nossos clientes que ficariam receosos com a possibilidade de demora no suporte, mas garantimos desde o início da reestruturação da empresa que pensamos nessa questão.
Nossa equipe de suporte e atendimento está preparada e com toda estrutura tecnológica para realizar suporte remoto aos nossos clientes. Carlos Ferreira,
“Nós acreditávamos que a migração para Home Office poderia ser perfeita, mas, sinceramente, eu não imaginei que fosse tão rápido. Em 1 dia estávamos todos trabalhando de casa e em poucos dias nossos relatórios de análise já mostravam que a produtividade tinha aumentado e que a satisfação dos clientes era ainda maior. Nosso NPS, que já era muito alto, de 63, passou para 78. É um NPS que nos deixa no nível dos melhores atendimentos do mundo. Estamos muito felizes com o atual resultado.”
Home Office: benefícios para os colaboradores
São muitos os benefícios para os colaboradores em trabalhar no sistema Home Office:
- Estar perto da família
- Evitar o trânsito e, portanto, o cansaço que ele traz para nossas vidas
- Mais tempo livre, pois o tempo gasto no trânsito não existe mais e pode ser dedicado a outros afazeres
- A liberdade de morar onde quiser no mundo
Conversamos com alguns dos colaboradores Nasajon que aproveitaram a oportunidade que a transformação da empresa proporcionou para se mudarem da cidade do Rio de Janeiro.
Renata Lacerda, analista de marketing e responsável pela área Educacional da Nasajon, pôde realizar um sonho de morar na cidade brasileira que mais ama e que sempre desejou morar. Ela se mudou, em Janeiro, para Gramado, no Rio Grande do Sul, com sua filha e seu marido Igor Coelho, também colaborador Boa Gente Boa e Supervisor de Suporte.
“O Sul é nossa paixão, desde que viemos pela primeira vez em 2017 ficamos encantados pela cultura, segurança e gastronomia. Mas quando decidimos que sairíamos do Rio, pesquisamos vários lugares: Teresópolis, Região dos Lagos e Juiz de Fora, mas nosso coração sempre esteve aqui.” Diz Renata.
A transformação na vida do casal foi grande e suas expectativas são as melhores: “Queremos aproveitar essa oportunidade e nossa expectativa é ter uma ótima qualidade de vida e poder criar nossa filha longe da violência e insegurança do Rio de Janeiro” Completa Igor.
Fábio Matil, videografista na Nasajon, também quis fugir da loucura de um centro urbano como o Rio e se mudou para Petrópolis com sua esposa. Fábio sentiu apoio da empresa em todo o processo: “Muita gente me deu força para essa mudança. Lembro que o José Formiga (diretor de marketing) comentou que a pessoa poderia trabalhar até do exterior, caso ela quisesse (só sentiria um pouco o fuso-horário). Isso me incentivou e sou muito grato pela oportunidade.”
O que motivou Thiago Souza, supervisor de suporte, a se mudar para Mangaratiba foi a busca por qualidade de vida. Depois que a Nasajon comunicou que faria a migração para o sistema 100% Home Office, teve um momento em que ele sentiu que daria pra se mudar. “Levou algumas semanas, existiam muitas incertezas da minha parte. Aos poucos o cenário foi clareando e aí aconteceu de forma natural, o desejo de melhorar a qualidade de vida para minha família falou mais alto.” Diz o supervisor.
Thiago tem expectativas bastante realistas e alinhadas com a empresa para esse ano: “Acredito que devo trabalhar forte para amadurecer os processos e garantir que o trabalho remoto dê muito certo. E para fazer isso precisamos educar, primeiramente a nós mesmos mantendo o foco no trabalho, em segundo nossas equipes que precisam se dedicar como se estivessem lá, fisicamente na Nasajon, e por último precisamos combinar com os clientes para que quando tudo volte ao normal, nosso modelo não seja colocado em dúvida pelos clientes que podem ser mais resistentes a tecnologia e evolução das formas de trabalho.”
Para o programador João Machado, a decisão pela mudança de cidade aconteceu um pouco antes, veja sua história:
“Eu fui criado em Casimiro de Abreu. Uma cidadezinha pequena, mas muito aconchegante e com serras lindas. Quando eu passei a trabalhar para a Nasajon, em 2016, eu tinha acabado de me mudar para o Rio de Janeiro em busca de desafios. Encontrei estes desafios na Nasajon, e estou cada vez mais feliz com a empresa. A possibilidade do Home-Office surgiu para a minha equipe um pouco antes de surgir para a maioria dos colaboradores. Estou trabalhando em formato Home Office desde novembro de 2019, quase posso dizer que pilotamos o processo, risos”.
E afirma: “Hoje, já não me enxergo mais voltando a trabalhar em um escritório todos os dias. Acredito que a mudança veio para ficar, não apenas na Nasajon, mas em todo o mercado de trabalho para programadores. Trabalhar virtualmente tem sido excelente. Trabalho mais, produzo mais, e mesmo assim descanso mais.
Enfim, o Home-Office multiplicou a minha motivação e dedicação, e eu tenho confiança que essa nova fase da Nasajon mostrará resultados de destaque surpreendente dentro do cenário de software brasileiro.“
Considerações finais
Essas foram as palavras de quem está junto com a gente construindo essa nova Nasajon, virtual, alinhada com os novos caminhos corporativos e, principalmente, tecnológica. Esse novo formato é a realidade da Nasajon e do mundo. O futuro é agora e a Nasajon faz parte dele.
Por Isabela Lima