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Nova Plataforma de Cobrança: boletos sem registro acima de R$4.000 não são mais aceitos

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Com o objetivo de tornar mais seguro o pagamento de boletos, a Febraban criou a Nova Plataforma de Cobrança, sistema compartilhado por bancos em que boletos serão registrados com informações de CPF e CNPJ dos emissores e pagadores para evitar pagamentos em duplicidade e possibilitar o pagamento do boleto vencido em qualquer banco.

Até o momento, estamos em período de convivência entre os boletos registrados (que iniciou no ano passado) e os não registrados, já que a Federação Nacional de Bancos preferiu adiar os prazos divulgados para 2017 para dar mais tempo de adaptação aos bancos.

Nesse período de convivência, desde de 13 de janeiro de 2018, os boletos sem registro com valores de R$50.000 já deixaram de circular. Agora em 3 de fevereiro, foi a vez dos boletos de R$4.000 ou mais. A próxima data é dia 24 de fevereiro, para boletos de valor de R$2.000 ou mais.

Após essa data, o cronograma volta a rigidez, sem períodos flexíveis.

  • A partir de 24 de março de 2018 – boletos de R$ 800,00 ou mais
  • A partir de 26 de maio/2018 – boletos de  R$ 400,00 ou mais
  • A partir de 21 de julho/2018 – boletos de R$ 0,01 ou mais
  • Em 22 de setembro/2018 – processo concluído, com a inclusão dos boletos de cartão de crédito e de doações, entre outros.

 

Confira abaixo a notícia publicada no site da Revista Veja:

Os boletos com valor a partir de 4.000 reais que não estejam cadastrados no novo sistema de registro não serão aceitos pelos bancos a partir desta segunda-feira. A mudança faz parte do cronograma de desativação de boletos sem cadastro, que prevê o fim deste tipo de documento em 2018.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta os clientes com boletos acima deste limite que estejam sem registro a procurarem o emissor dos mesmos para fazer os pagamentos devidos. Outra recomendação é de que os emissores façam o registro na plataforma antes de enviar aos pagadores.

Com a nova plataforma de cobrança, as instituições financeiras passaram a cadastrar em um único local informações dos boletos emitidos como CPF ou CNPJ do emissor e do pagador, data de vencimento e valor devido. O objetivo é melhorar este sistema de cobrança, evitando fraudes. Uma vantagem do novo modelo é a possibilidade de pagar débitos vencidos em qualquer agência.

O sistema começou a funcionar em julho do ano passado e, desde então, os boletos sem registro vêm sendo desativados em etapas. A próxima fase, que restringirá boletos acima de 2.000 reais, está prevista para o fim deste mês. A transição deve ser completada em setembro deste ano.


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