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Os desafios de ser mãe no mercado de trabalho

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Ser mãe é um momento único e especial na vida da mulher, mas também pode se tornar um processo difícil quando pensamos no âmbito profissional. Equilibrar carreira e maternidade não é uma tarefa fácil e passa a ser ainda mais complexo quando existem empresas que discriminam essa profissional. Preconceitos, falta de entendimento e empatia no mundo corporativo são as principais causas desse desafio. 

Um estudo feito pelo Panorama da Mulher (2019) mostrou que cerca de 30% das mulheres abandonam seus empregos para cuidar dos filhos. Já uma pesquisa da Vagas.com aponta que 52% das mães que trabalham dizem ter passado por constrangimentos no mercado de trabalho por causa da gravidez ou da licença-maternidade. Mesmo com desafios constantes e diversas barreiras estruturais, as mulheres genitoras batalham para conseguir destaque em suas profissões diariamente. Acima de uma luta materna, esta é uma luta feminina. 

Ser mãe realmente não tem horário de expediente e muito menos dia. É necessário encarar uma dupla jornada de trabalho e os questionamentos do mercado sobre a sua capacidade de desempenhar com êxito ambas funções. Mas o que muitas empresas e pessoas ignoram é o potencial que essas mulheres desenvolvem ao se tornarem mães. Segundo estudos da Royal Holloway, durante a gestação, as mães sofrem um aumento das atividades do lado direito do cérebro, o que é sinônimo de melhora nas habilidades cognitivas, como criatividade, controle de emoções e relacionamento interpessoal. Então, a maternidade é, na verdade, um diferencial no mercado de trabalho. 

Isabela e sua filha, Flor

A mãe e analista de conteúdo Isabela Lima conta que sua relação com o trabalho mudou muito depois do nascimento da Flor, sua filha. “As pessoas no mundo corporativo têm a tendência de olhar para as mães como uma profissional menos dedicada ao trabalho, mas o que aconteceu comigo, e posso dizer que acontece com a maioria das mães, foi o surgimento de uma garra e dedicação muito maior depois da maternidade. Nossa vontade de fazer que as coisas deem certo financeiramente para darmos a melhor condição de vida para nossos filhos funciona como um motor que nos impulsiona a querer sempre mais, se dedicar e entregar melhores resultados sempre”, revela Isabela.

Micheli com os filhos, Kawan e Rhanon

Nossa analista de gestão do conhecimento, Micheli Moreira, tem dois filhos já adultos e se orgulha da sua trajetória e da criação que conseguiu proporcionar para Kawan e Rhanon. “Por muitas vezes eu olhava para eles e me vinha a vontade de ficar em casa, mas eu sabia que, para dar a eles uma vida estável, eu precisava batalhar muito. Uma das minhas batalhas era me manter forte e garantir o nosso sustento.”, diz Micheli. “Meus filhos sempre foram a razão pela qual me levanto todos os dias, desde o dia que descobri que estava grávida. Meu maior e melhor presente é o privilégio de ser mãe.”, acrescenta a mãe coruja.

Alice e a mãe, Daiane

Daiane Soares é analista administrativo, trabalha no setor de suporte da Nasajon e se tornou mãe durante a sua jornada na Nasajon. Daiane descobriu sua gravidez com 22 semanas e teve a Alice com apenas 37 semanas. Ela conta que a Nasajon foi como uma família para ela: “O pessoal se reuniu pra fazer um chá de fraldas e eu tive muito apoio de todo mundo. Tanto durante a notícia de que eu estava grávida e já estava com 22 semanas, quanto depois que ela nasceu e eu precisei me afastar.”

A analista afirma que a Nasajon age de maneira diferente do que a maioria das empresas: “Fui muito bem recebida no pós licença e isso foi muito importante para mim. Sempre me senti muito acolhida na Nasajon, mas esse momento foi um dos mais importantes. É muito difícil ter que sair para trabalhar e deixar sua filha para outra pessoa cuidar. O apoio de todo mundo fez toda diferença.”, relata a mãe da Alice.

Atualmente, a analista possui mais de oito anos de trabalho na Nasajon e sua filha já tem cinco anos. Ela relata que a maternidade a tornou uma pessoa e uma profissional melhor. “Sabe aquela frase clichê ‘Você nasceu de mim e eu renasci de você’? É exatamente esse o sentimento. Depois do nascimento da minha filha, eu me tornei muito mais humana, dedicada, focada e cuidadosa com tudo”, diz Daiane.

As mulheres podem (e devem) escolher seus caminhos

Esta matéria traz o panorama da mulher e mãe que escolheu seguir no mercado de trabalho corporativo. Apresentamos depoimentos e a forma humanizada que as mães são tratadas na empresa Nasajon e todo o apoio que o time #BoaGenteBoa oferece às recém-mães. No entanto, é importante ressaltar sempre a liberdade que as mães devem ter ao fazer essa escolha depois do nascimento de seus filhos: mercado corporativo, empreendedorismo ou, ainda, a rotina do lar. Sem que nenhuma das escolhas seja determinada por terceiros em uma processo de discriminação. 

Queremos desejar um Feliz Dia das Mães a todas as leitoras mães, que seja um dia de aconchego familiar e também de lembrança de sua força para seguir lutando pelos direitos no mercado de trabalho. Esperamos também que mais empresas possam trabalhar com empatia e humanidade nos processos de RH ao contratarem mães, assim como nosso time, na Nasajon, atua!

Por Akemy Morimoto


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