A proposta de reforma tributária apresentada pelo Governo Federal prevê a unificação de dois impostos: o PIS e o Cofins, com a criação de um novo tributo sobre valor agregado, chamado de CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
Hoje, empresas do setor de serviços pagam uma alíquota de 3,65%. Na indústria, a alíquota é de 9,25%. Com a proposta do governo, o percentual será único, de 12%, para todas as empresas.
Se a reforma for aprovada, qual será o impacto, na prática? Como preparar a sua empresa para essa mudança? No bate-papo com a Nasajon, o Presidente do Sescon-RJ, Renato Mansur, avalia a reforma e dá dicas para empresários.
O que é a CBS
Se aprovada, entrará em vigor 6 meses após a publicação da nova lei. A proposta do governo é que a CBS seja um imposto não-cumulativo, que permite deduzir imposto durante as etapas de produção – ao contrário do PIS/Pasep e da Cofins.
Atualmente, esses tributos, que incidem sobre receitas e faturamentos de empresas, são cumulativos, pois incidem sobre o valor total em todas as etapas da cadeia de produção ou de comercialização.
A CBS ficará restrita à arrecadação federal, sem mexer no Imposto no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e no Imposto sobre Serviços (ISS, municipal). A proposta de criação da CBS é a primeira etapa das mudanças para simplificar e reorganizar o complexo sistema tributário brasileiro.
Tópicos abordados no vídeo:
-As vantagens e as desvantagens da fusão do PIS e da Cofins para a economia;
-Na prática, o que irá mudar na vida dos empresários de pequenas, médias e grandes empresas?
-Os setores mais atingidos;
-Exemplos de como a CBS vai impactar na vida de uma empresa;
-Opinião do Presidente do Sescon-RJ sobre a Reforma Tributária.