Blog

Cloud Computing: esse é mesmo o futuro?

Compartilhe

Muito se fala em computação na nuvem, mas há quem tenha certa resistência a migrar os dados para Cloud Computing – seja por causa da dificuldade em abrir mão dos investimentos com servidores locais (custos afundados) ou porque ainda não conhece todas as vantagens, como redução nos custos de infraestrutura, fácil implantação, escalabilidade e segurança.

Há, ainda, quem não faça ideia do perigo do ransomware, o vírus que sequestra dados de computadores e exige resgate em dinheiro: o número destes ataques cibernéticos cresceu de forma significativa durante a pandemia do Coronavírus.

Neste artigo, você confere porque o Cloud Computing é o futuro – e o presente, claro – além de entender como ter um software de gestão integrado na nuvem pode reduzir seus custos e prevenir o sequestro de dados da sua empresa.

Sim, a computação em nuvem é mesmo o futuro!

Um estudo feito no início de 2020 pela IDC (International Data Corporation, fornecedor global de inteligência de mercado) com as previsões do setor de TI no Brasil e na América Latina já havia mostrado que a nuvem seguiria com um crescimento de 46,7% até 2023.

Por causa da crise gerada pela pandemia do Coronavírus, a IDC vem revisando suas pesquisas para avaliar os cenários futuros. Uma das mais recentes mostra que os investimentos em infraestrutura de TI em nuvem cresceram no primeiro trimestre de 2020, e o esperado é que esse ritmo continue durante o resto do ano, já que a adoção da nuvem representa uma implantação de infraestrutura mais eficiente.

Ransomware: o motivo mais importante para você migrar logo para a nuvem

Outra prova de que o cenário atual e do futuro é de dados hospedados em um servidor online é o aumento dos números de ransomware – um software malicioso que infecta computadores e exibe mensagens exigindo o pagamento em dinheiro para devolução de dados.

Segundo levantamento da Skybox Security, os casos de ransomware tiveram salto de 72% nos primeiros seis meses de 2020 e devem chegar a 20 mil casos até o fim do ano. No Brasil, em março, houve crescimento 3,5 vezes maior do cybercrime que em janeiro, de acordo com dados da empresa de cibersegurança Kaspersky.

Já um relatório da Coveware, especializada na proteção e recuperação deste tipo de golpe, divulgou que nos últimos meses houve um aumento de 60% nos pagamentos feitos aos hackers que comprometeram os dados de corporações, em relação aos números do começo do ano.

Grandes empresas foram vítimas de sequestro de dados

Em julho, a Garmin, fabricante americana de smartwatches, foi vítima do ataque cibernético que interrompeu os serviços do site, suporte ao cliente e aplicativos para consumidores. Segundo o site de notícias americano Bleeping Computer, o resgate custou 10 milhões de dólares.

Alguns dias depois, a Canon também sofreu ataque do malware: ficaram fora do ar o sistema de emails e videoconferências, as ferramentas internas e o site da empresa nos Estados Unidos.

Ataques corporativos de ransomware estão mais sofisticados

O cybercrime ficou mais sofisticado desde o início da pandemia, e a tendência é que estes grupos maliciosos fiquem mais poderosos. Os hackers não só bloqueiam os dados exigindo o pagamento da taxa, como também ameaçam liberar informações sensíveis das empresas na internet caso não sejam pagos.

A nuvem não é um inibidor de ransomware, mas é uma forma eficiente de prevenção. Com os dados online, há o comprometimento do provedor de mantê-los seguros. E se caso o ransomware acontecer, é possível fazer o backup em pouco tempo.

Em um servidor local, o risco de sequestro de dados é maior e a perda do backup também. Na Nasajon, já houve casos de clientes que foram atacados por ransomware e a empresa conseguiu auxiliar por causa do backup na nuvem.

O “novo normal” no mundo corporativo precisa dos dados na nuvem

O “novo normal” imposto pela pandemia do Coronavírus no mundo corporativo é de empresas cada vez mais digitais. Em um cenário onde o home office tornou-se modalidade fixa de trabalho para muitas organizações, o acesso pelos colaboradores ao sistema em qualquer lugar fora do escritório, pelo computador ou celular, precisa ser simples, eficiente e seguro.

Mesmo que a sua organização não trabalhe completamente em home office, a tendência é que a preocupação com servidor e backups seja substituída pela mobilidade para gestores e colaboradores, e tranquilidade para os empresários em ter um sistema integrado hospedado na nuvem.

Implantação e migração do sistema para nuvem é totalmente online

Antes mesmo do “novo normal” ocasionado pela pandemia do Covid-19, a rapidez na implantação e na migração dos dados para Cloud Computing já era possível. Hoje, essa facilidade é mais do que necessária: migrar o seu sistema de gestão integrado para uma rede pública deixou de ser um projeto de meses e pode ser realizado horas, possibilitando que o usuário tenha acesso ao seu ambiente completo, com banco de dados instalado e usuários configurados.

Por Beatriz Doblas.


Compartilhe