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O que é IoT?

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Em inglês, Internet of things, ou IoT, é uma tecnologia aplicada a dispositivos que se conectam e trocam informações com outros dispositivos ligados a uma única rede, via wireless.

Tecnologia IoT une dispositivos, pessoas e sistemas em uma rede única e sem a necessidade de fios
Tecnologia IoT une dispositivos, pessoas e sistemas em uma rede única e sem a necessidade de fios
  1. De onde surgiu o termo Internet das Coisas (IoT)?
  2. A Internet das Coisas na sua rotina
  3. 5G pode impulsionar a IoT
  4. Internet das Coisas nas empresas
  5. Gestão de Pessoas e IoT: conheça a ANA

De onde surgiu o termo Internet das Coisas (IoT)?

Essa pode ser a primeira vez que você esbarra com o termo “Internet das Coisas”. Mas, no universo da tecnologia, o conceito não é dos mais novos.

Desde 1991, a possibilidade de conexão entre objetos começou a ser considerada graças a um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede, o TCP/IP  e a Internet, que, nesse período, começou a se tornar mais acessível.

Posteriormente, em 1999 veio a popularização do termo. Kevin Ashton, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, publicou o artigo “A coisa da Internet das Coisas”, no jornal dedicado à mídia independente, RFID. 

O pesquisador previa que, ao longo dos anos, a falta de tempo das pessoas levaria à necessidade de conexão com a internet de diversas maneiras.

Conforme a análise de comportamento e rotina de cada indivíduo, seria possível acumular dados precisos. A razão? Poupar recursos naturais e facilitar o dia a dia.

A Internet das Coisas na sua rotina

Sobretudo, o mundo vem se tornando cada vez mais digital, inteligente e responsivo. Você já parou para pensar como tudo a sua volta está conectado?

Ao entrar no seu carro, você digita, ou fala, o endereço de onde quer chegar em algum App de GPS disponível na loja virtual de seu smartphone, como o Waze. Automaticamente, sabe quanto tempo levará até o seu destino, se há trânsito ou algum acidente pelo caminho. Isso porque existe uma série de informações em nuvem que, analisadas, têm poder de resposta. Em essência, o seu celular não é considerado um dispositivo IoT, mas o Waze pode transformá-lo em um.

Esse exemplo é bem comum no dia a dia e parece até pequeno se comparado a tudo que a IoT proporciona.

Em suma, é possível inserir qualquer objeto no universo da Internet das Coisas. Para isso, basta que você possa conectá-lo à internet e ele forneça alguma informação. Desde já, existem no mercado geladeiras que notificam no seu celular os itens que faltam na sua lista de compras.

Além disso, temos os smartwatches que monitoram sua frequência cardíaca e sugerem momentos de pausa. Ou, lâmpadas inteligentes que podem ter a luminosidade controlada pelo seu celular.

Sua mochila pode se transformar em um dispositivo IoT

A Apple é muito conhecida pela conectividade entre os seus dispositivos. Recentemente, foi lançada a AirTag, uma espécie de “chaveiro inteligente” que transforma qualquer objeto em que ela esteja fixada em um dispositivo IoT. Por exemplo: malas de viagem, bolsas e carteiras.

Então, se você é uma daquelas pessoas que, com frequência, esquece onde colocou a chave do carro ou a carteira, a AirTag pode ser a solução. Desse modo, é possível acessar a localização direto no seu celular, via bluetooth, em um raio de até 30 metros. Caso a distância seja ultrapassada, você pode usar a funcionalidade “Buscar iPhone”, ou, o bluetooth de outros usuários que estejam próximos ao objeto.

As Cidades Inteligentes

Acima de tudo, mais do que as pequenas facilidades do dia a dia, a IoT possibilita que Cidades Inteligentes sejam realidade. Nesse sentido, sensores e dispositivos são poderosos artifícios para ajudar na preservação do meio ambiente.

A Guidehouse, uma multinacional referência em consultoria, publicou a Smart City Tracker 3Q21, uma pesquisa sobre Cidades Inteligentes, e mapeou 798 projetos de Cidades Inteligentes entre 2012 e 2021. Em contrapartida, em 2019, a Smart City Tracker 2Q19, pesquisa realizada pela Navigant, que atualmente faz parte do Grupo Guidehouse, havia mapeado 443 projetos.

5G pode impulsionar a IoT

Certamente, com a tecnologia 5G, a Internet das Coisas poderá ter todo o seu potencial explorado. Os nascidos nos anos 80 fazem parte de um grupo que viveu a experiência das gerações de tecnologia móvel com intimidade. Pode até soar um pouco estranho aos mais novos, mas há 20 anos, o famoso “telefone tijolão” foi revolucionário. O aparelho transformou completamente a comunicação entre as pessoas.

Em contrapartida do que se pensa, gerações tecnológicas não estão relacionadas somente à velocidade com que os dados são processados. Mas, ao nível de conectividade que conseguem estabelecer entre dispositivo-dispositivo ou dispositivo-pessoa.

Entenda a diferença entre cada uma das gerações:

1G: Voz Analógica. Em primeiro lugar, isso significa que os sinais sonoros recebidos estão propensos a ruídos e interferências, já que não passam pelo processo de codificação. Era assim que funcionavam os primeiros dispositivos móveis. Estes aparelhos eram comuns nos países mais desenvolvidos e chegaram em pouquíssima quantidade no Brasil.

2G: Voz Digital. Posteriormente, quando a transmissão de sinais sonoros começou a passar pelo processo de digitalização, além de melhorar consideravelmente a qualidade das chamadas, foi possível trocar muito mais informações. Mesmo com uma velocidade de processamento baixa, as primeiras mensagens de texto se tornaram possíveis. Lembra dos “tijolões” citados acima? Eles se encaixam nesta geração.

3G: Banda Larga. Em outras palavras, foi nesta geração que os celulares começaram a ter acesso à internet. No Brasil, a tecnologia chegou em 2007. O processamento rápido permitiu que, além de voz e texto, fosse possível decodificar dados. Com isso, alguns aparelhos possuíam, até mesmo, sinal de TV.

4G: A geração faz o mesmo que a anterior, mas em maior velocidade e com maior estrutura para suportar o volume de dados. Em resumo, os Apps que você tem baixados no seu smartphone foram viabilizados graças ao 4G.

5G: Internet das Coisas. Sensores, pessoas, dispositivos e sistemas estão interconectados por uma rede única (e mundial) de computadores. Além da  conectividade onipresente, a tecnologia permitirá que o tempo entre up e download seja de, no máximo, 1 milisegundo. Ou seja, um filme de 2h30 em qualidade HD, poderá ser baixado em, apenas, 15 segundos.

As gerações anteriores vão desaparecer?

Mesmo com toda a evolução tecnológica, com ressalvas ao 1G, que desapareceu, as gerações passaram pelo processo de imbricamento. Isto é, elas se sobrepõem e coexistem.

Porém, com esforços direcionados ao 5G, é possível que a segunda e a terceira geração desapareçam. Entre as principais razões, estão o espaço que elas ocupam no espectro, políticas governamentais e a otimização de custos.

Apesar das limitações físicas do espectro, hoje já existem tecnologias e mecanismos capazes de fazer com que as gerações funcionem juntas, o chamado spectrum sharing. O que acontece é que o maior gasto das operadoras de telefonia móvel é, justamente, o espectro. Por isso, pensando no custo-benefício, a quarta e a quinta geração garantem um uso mais eficiente.

Além disso, vale destacar que o comportamento do usuário também está passando por um processo de mudança. Cada vez mais, rapidez e velocidade são necessárias. Mesmo sem declarar oficialmente que o 2G e o 3G perderão cobertura no Brasil, o movimento deve acontecer gradativa e naturalmente. Isso porque, o 4G e o 5G permitem aos usuários uma melhor experiência e as operadoras têm a oportunidade de oferecer um serviço melhor.

A Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, prevê que o 5G chegará ao Brasil em meados de 2022 e se instalará gradativamente. Até 2029, municípios com até 30.000 habitantes também receberão mais antenas de transmissão. Como resultado, a latência do 5G tornará a Internet das Coisas indispensável no dia a dia.

Internet das Coisas nas empresas

O 5G será um grande impulsionador da Internet das Coisas, mas isso não significa que, sem ele, ela já não venha ganhando protagonismo. Com a pandemia, muitas empresas precisaram buscar alternativas que as ajudassem a fortalecer processos e manter a continuidade de seus negócios no mercado. A imprevisibilidade do cenário exigiu uma resposta rápida. Nesse sentido, a tecnologia foi uma grande aliada.

O IoT Spotlight Report 2020, relatório publicado pela Vodafone, identificou índices de empresas aderentes a IoT, que aderiram recentemente ou pretendem aderir. Para 61% dos entrevistados, o ROI (Retorno Sobre Investimento) foi significativo.

E os benefícios destacados foram a eficiência na operação e a criação de produtos e serviços conectados. A pesquisa contou com empresas que usam IoT há pouco tempo e as que se valem da tecnologia há 3 anos ou mais. Ao fim, ficou constatado que o ROI foi ainda maior com o passar dos anos.

87% dos entrevistados garantiu que a Internet das Coisas se tornou indispensável para o sucesso de suas empresas
87% dos entrevistados garantiu que a Internet das Coisas se tornou indispensável para o sucesso de suas empresas

Os setores como manufatura e logística poderão contar com a Internet das Coisas em muitos processos. Isso não tem a ver apenas com robôs que suprem a necessidade da mão de obra humana. A Io é útil na integração entre áreas, sensores em estoques e monitoramento das linhas de produção.

Além dos objetos inteligentes, a IoT também proporciona acesso a dados que permitem tomadas de decisões mais assertivas. Afinal, as informações são mais precisas graças à conectividade. Aliada a outras tecnologias, como Inteligência Artificial, metodologia de análises e soluções em nuvem, o potencial transformador da Internet das Coisas é ainda maior.

Gestão de Pessoas e IoT: Conheça a ANA

A Nasajon busca trazer sempre o melhor da tecnologia para os produtos e serviços. O nosso ideal para o futuro é que a Nasajon ERP e a Nasajon Contábil sejam inteiramente aderentes à Internet das Coisas.

Hoje, a ANA, assistente gerencial da Nasajon, já possibilita que a sua empresa experiencie a Internet das Coisas na gestão de pessoas. A Inteligência Artificial conta com mecanismos de automação dos processos de DP e RH, garantindo a conectividade entre software, apps, dispositivos e pessoas. 

Com isso, é possível melhorar o fluxo de informações entre gestores e colaboradores e, ainda, otimizar os custos com pessoas na operação.

Por Renata Rijo


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