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41 anos de Nasajon: podcast relembra a história da empresa

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O podcast Conversa Empresarial, conduzido por Claudio Nasajon, teve o seu primeiro episódio lançado em agosto.
O podcast Conversa Empresarial, conduzido por Claudio Nasajon, teve o seu primeiro episódio lançado em agosto.

Em comemoração aos 41 anos de Nasajon, aniversário que ocorre em 28 de agosto, os sócios-fundadores, Claudio e Eduardo, além da matriarca da família, Alicia, e o atual presidente da organização, Carlos Ferreira, inauguraram o podcast Conversa Empresarial.

Os quatro contribuíram com a Nasajon desde os primeiros anos de empresa. Alicia participou de forma indireta, mas muito importante, aconselhando os gestores do negócio, e Carlos passou a trabalhar na empresa apenas dois anos depois de sua fundação.

Para saber mais sobre como a história dessas quatro figuras influenciou no desenvolvimento da Nasajon, leia o artigo completo.

De vendedor de cubo mágico a fundador da Nasajon

Claudio conta que começou sua carreira de empreendedor vendendo cubos mágicos e depois teve uma loja de som, mas que se encontrou no desenvolvimento de software. O ramo, atualmente conhecido como TI, estava em uma fase inicial no começo da década de 80.

Assim, Claudio se deslocava até a empresa dos seus clientes e desenvolvia sistemas nos computadores deles. Eventualmente, essa rotina se tornou inviável e ele decidiu comprar seu próprio computador para facilitar o trabalho.

O empreendedor foi até a empresa de informática em que trabalhou como estagiário não-remunerado, a Dismac, e pediu para comprar uma das máquinas com um financiamento.  Mas havia um empecilho: ele precisava de um avalista para fechar negócio.

Então, o jovem Claudio, que tinha apenas 20 anos de idade, foi até os seus pais. “Eu me lembro como se fosse ontem, o dia em que eu cheguei na sala de TV, onde estavam minha mãe e meu pai, e eu pedi para ele. Ele aceitou, mas minha mãe interveio e disse ‘Não, de avalista ele não vai, mas vai de sócio’. E esse foi o início da Nasajon”, conta.

Dessa forma, a Nasajon surgiu em 1982 e o trabalho foi dividido da seguinte forma: o patriarca, Enrique, era o gestor financeiro, Claudio e Eduardo, seu irmão mais novo, desenvolviam os sistemas, e Alicia, que trabalhava em uma multinacional, trazia ideias para o negócio.

Mas nem tudo eram flores. Inicialmente, os três sócios não recebiam o mesmo salário, e as finanças do negócio eram misturadas com os recursos pessoais de cada um, o que mudaria no futuro. “Essa é a primeira dica que podemos dar para a audiência: separar as finanças pessoais das finanças das empresas”, aconselha Eduardo.

Pouco tempo depois, Carlos entrou na organização. Na época, ele era estudante de  engenharia, mas o seu interesse era trabalhar com computadores, o que não era comum na maioria das empresas. Assim, quando ele viu o anúncio de emprego da Nasajon, o carioca pediu demissão do emprego onde trabalhava e logo depois foi contratado pela companhia de software.

Carlos destaca que, desde o início, se identificou com os valores da organização.”Na época a Nasajon, era uma empresa pequena, com cerca de 15 funcionários, mas nela eu encontrei duas coisas muito importantes para mim: uma ética absurda, trazida pela figura do seu Enrique, do Eduardo e do Claudio, e o foco em processos, que são coisas fundamentais para o sucesso de uma empresa”, relembra.

Time Boa Gente Boa

Hoje, os colaboradores da Nasajon são o time Boa Gente Boa, que valoriza seus clientes e funcionários na mesma proporção. Além disso, nossa equipe é caracterizada pela competência, a busca por inovação e o orgulho em trabalhar na Nasajon. Mas nada disso foi forçado, como conta Eduardo.

“Antes de nós criarmos o nome ‘Boa Gente Boa’ esse valor já existia. A gente já contratava pessoas com quem a gente tinha prazer em trabalhar, porque isso faz toda a diferença. Pra gente, isso é normal, mas quem entra na empresa sente esse astral no primeiro dia. E a gente nunca precisou forçar isso, o time Boa Gente Boa é apenas um retrato do que a Nasajon sempre foi”, reforça.

Claudio comenta que uma das marcas do Carlos na empresa foram as “Gincanas de produtividade”, que tinham o objetivo de estimular a melhoria no desempenho dos funcionários.

“Não foi uma coisa que eu criei, mas que nós discutimos com os funcionários sobre quais aspectos deveriam ser premiados. Algumas questões eram mais simples, como não chegar atrasado. Mas também consideramos o atendimento ao cliente, satisfação no atendimento e número de processos realizados. Alguns pontos eram em equipe, o que promoveu um comprometimento geral dos colaboradores”, afirma o CEO.

O resultado disso é que a Nasajon entrou no ranking de melhores empresas para trabalhar da GPTW. E Alicia, que sempre acompanhou o desenvolvimento da companhia, se sente muito satisfeita em ver essa conquista.

“Eu fiquei muito orgulhosa com essa premiação, que foi se repetindo ano após ano. E isso é uma conquista de todos os funcionários da Nasajon. É muito satisfatório ver que os valores que nós tínhamos desde o início da empresa permanecem. Acredito que essa também é uma contribuição da Nasajon para a sociedade, porque a integridade que os nossos colaboradores têm no trabalho se mantém nas outras áreas da vida deles”, diz.

O RH da Nasajon tem o cuidado de selecionar pessoas que combinem com essa cultura da empresa. Não é à toa, que os processos seletivos são demorados e contam com várias etapas. A tolerância à diversidade também é uma marca do time Boa Gente Boa. “Aspectos raciais, de orientação sexual, entre outros, não são relevantes para a nossa escolha de pessoas. O importante é o que o indivíduo construiu na sua carreira profissional e como ele pode somar com empresa”, aponta Eduardo.

Separação, união e crescimento exponencial

O atrito entre a abordagem empreendedora de Claudio e a cautela de Eduardo levaram a uma separação entre os dois sócios, mas isso não durou muito. “Eu me irritava muito com as nossas divergências e resolvi abrir minha própria empresa. Cresci dez vezes em um ano, e a Nasajon continuou com o crescimento estável, ainda que menor. Mas depois disso, meu negócio começou a encolher e eu vi que iria me lascar se continuasse sozinho”, reconhece.

“Eu sempre tive um perfil mais conservador, avesso a riscos, e você sempre trouxe riscos e ideias malucas, várias que deram muito certo. E apesar do meu perfil conservador, uma coisa muito legal que eu fiz, modéstia à parte, foi dar espaço às pessoas para elas trabalharem com flexibilidade”, afirma o irmão mais novo.

Por ter um perfil que gosta de correr riscos, Claudio diz que precisa de alguém que o segure às vezes. E quem fazia esse papel eram Enrique e Eduardo. Os dois irmão concordam que a reunificação da empresa fez com que eles aprendessem muito.

Claudio fala que a reunificação foi um divisor de águas. Desde então, a Nasajon se tornou uma das 10 maiores empresas de software e tecnologia do Brasil, sendo a 6ª maior no setor, reunindo 270 funcionários, com presidência executiva, diversos diretores e um conselho estratégico.

ANA, trabalho remoto e novos rumos

Uma das inovações mais recentes da Nasajon é o serviço ANA (Atividades de Negócios Autônomos), que utiliza a automação para otimizar rotinas de recursos humanos, como: admissão e demissão, fechamento de folha de pagamento, gestão de ponto, atendimento de gestores e colaboradores e criação de relatórios gerenciais do setor.

Assim, ANA entrega mais autonomia para o colaborador e permite que o RH tenha mais tempo para atividades de alto valor agregado, ao invés de tarefas repetitivas, que costumam consumir a rotina da área.

ANA é uma excelente solução para empresas de médio porte que desejam otimizar as tarefas da gestão de pessoas. Empresas que não são especializadas em RH têm um grande transtorno para escolher um software que gerencie folha de pagamento, por exemplo, e depois ainda precisam treinar colaboradores para operar o sistema. ANA acaba com isso.

“As empresas podem contratar ANA por uma fração do custo e despedir uma fração do tempo que um software de DP comum exige”, destaca Claudio. Além disso, o serviço é um grande aliado para empresas com modelo de trabalho híbrido ou home-office.

O trabalho remoto foi imposto para a maioria das empresas, por conta da pandemia do coronavírus e a Nasajon não foi exceção. Mas ao contrário da maioria, ela continuou no formato remoto depois que a pandemia acabou. “Não foi fácil, nem unânime, mas se consolidou”, afirma Claudio.

Para a surpresa dos gestores da empresa, a grande maioria dos colaboradores preferiu o modelo remoto, e a produtividade da empresa não diminuiu com essa mudança. Assim, a Nasajon dá exemplo de como as empresas podem viabilizar sua transição para o modelo de trabalho à distância tendo ANA como aliada.

Hoje a Nasajon possui quase 300 funcionários distribuídos em 14 estados brasileiros e não para de crescer.


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